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sexta-feira, janeiro 04, 2008

O motoqueiro Fantasma existe!

Não irei insultar ninguém, mas penso que por um breve momento que realmente a fantasia imita a realidade ou ambas simulam-se simultaneamente fazendo-nos acreditar no acaso da existência, tudo são acontecimentos que devem ou pelos inspiram momentos de reflexão, podemos concluir que coisas desagradáveis acontecem a todo momento,o problema certamente não é este, mas sim como reagimos diante de tais fatos, as vezes podemos espelhar uma quase humanidade singular e apreciativa ou podemos trazer a baila o inferno com todos os seus demônios e asseclas, naquele dia eu decidi sorrir e ficar mais ou menos em paz, afinal o trágico já havia acontecido.
Estava dobrando para chegar em casa e o motoqueiro fantasma invadiu a minha porta direita fazendo uma acrobacia sem proteção indo beijar o solo feito de pedras em um sacrifício feito no altar da burrice e desatenção e claro com algum sangue advindo de suas superficiais feridas pois todo sacrifício que se preze é preciso haver algum sangue e dor, da moto retorcida e da porta destruída o dano mais intenso foi sem duvida o bolso.
Confesso que por um instante fique pensativo, não sei estou emulando uma humanidade forçada pois quando o motoqueiro fantasma bateu a minha primeira real preocupação foi com ele, bem eu mesmo nem acreditei nisto de uma maneira ou de outra geralmente não me importo com sacrifícios de guerra assimilei que faz parte da existência e minha insensibilidade me deixa a parte de tudo que ocorre com você e o mundo, realmente não me importo, e talvez não tenha me importado com ele, mas antes sim comigo mesmo, detestaria ter um motoqueiro fantasma morto em minhas costas com todos os ônus de responsabilidades judiciais e policiais, é tem razão não me importei com ele, sim com minha idoneidade.
Curiosidades a parte o motoqueiro fantasma era um chorão, compreendi seu choro quando fiz o orçamento de minha porta, mas nas estruturas mais subjacentes do ocorrido percebi que o rapaz já tinha tido um dia difícil e que aquele acontecimento culminara naquilo que simplesmente ele se negava a acreditar embora fosse real, afinal coisas ruins acontecem.
O ponto de apreciação neste contexto creio ainda ser o primitivismo de nossa pseudo-humanidade,somos “bons” não porque isto se trate de perfume natural de nossa alma mas porque circunstancias advindas de um resultado penoso que de alguma forma nos levem a constrangimentos de alguma sorte “inspiram” dentro da nossa hipocrisia o bem que não existe de verdade causado pelo mal que existe de forma real em ti, em mim e em toda humanidade.Quando o bem será a natural dinâmica de nossa vida?Sempre pensei isto e confesso que a resposta ainda não chegou em sua maturidade, aprendi que uma coisa só é verdadeira e boa quando o ato que inspira for feito de desapego do bem e do amor em si em sua manifestação mais simples. Bela e natural, se você desejar mesuras, reconhecimento,agradecimento e correspondência, é porque nunca foste sincero, apenas pensavas ou pensas apenas em ti mesmo,o resultado é altura de ti mesmo, funesto.

Paz e luz no teu caminho.
Com minha afeição.
Fabiano.

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