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terça-feira, outubro 30, 2007

Extrato Humano

A arte de conhecer a criatura humana é algo de indescritível vastidão em sentido dúbio, pois assim como não existe o primeiro degrau de sublimidade ao qual possamos chegar, naturalmente também não existe o ultimo degrau de descida ao qual podemos descansar o passo, sempre é possível tanto subir quanto descer mais, é inevitável.
No entanto estas circunstancias tão especiais e cíclicas da natureza humana que nos faz pensar em que momento realmente se conhece alguém de fato ?Que é preciso vasculhar para entender-se o ente humano? Que circunstancia, momento a verdade de si mesmo impera desfazendo a pele enganadora, e inspirando maliciosamente a sombras profunda de nossa realidade, e não titubeie, todos podemos em função de momentos de estranheza e desagrado em relação a vida e conseqüentemente de si mesmo, simplesmente não ser o que se deseja ser, levados pelas ocasiões obnubilantes da vida a verdade vem a tona, rasgando as peias ilusórias de nós mesmos, e não há nenhuma mascara ou esconderijo possível, apenas a verdade, nem sempre muito bela, nem sempre a sua melhor faceta.
Que é preciso para que a sombra saia de dentro de você e torne-se um monstro apavorando todos a volta? Monstro feito de lamentos, agressões, expressões distorcidas, infinitas lagrimas,culpa,medo,raiva, você carrega isto com você?
Somente em ocasiões muito especiais vemos isto acontecer, quando situações de profundo estrapolamentos extremos ,o limite, as fronteiras de Sí, quando a alma humana é espremida a o derradeiro, e sua essência mais profunda, seu extrato não depurado vem a tona, mas o que vem a tona? Vem não raro os princípios estruturais de que somos feitos, almas em batalhas entre luz e sombra, uma guerra cujo o principal objetivo é manter vivo a um custo objetivo e subjetivo relativamente altos.Eis nosso maior limite, a fronteira de nosso egoísmo, toda vez que um ato é em função das pequenezas de nossa personalidade evidentemente as coisas caminham para um caminho complexo, por que meu amigo, personalidades abertas em si para todas as coisas ou pelo menos para muitas coisas que nos cercam conseguem fluir melhor, filtrar com complacência evitando o dano que se faz quando as sombras se fazem presentes.
Esta linguagem sinuosa para interpretar a justa característica de nossa oculta personalidade, infelizmente não nos enxergamos de todo, somos naturalmente focais e focalizados, e assim parciais, passionais e poder-se-ia acrescentar neste contexto infelizes, pois é preciso desfazer-se das teias ao qual consolidamos e literalmente nos colocamos em grilhões, pesados, cuja a falta por uma fatalidade infeliz sentimos falta caso conseguimos ver ou sentir um pouco mais alem.
Um bom ou um mal estrato ?
Deixe para lá, afinal tudo isto vai depender muito das circunstancias, e do nosso momento pessoal, mas por favor não se estranhe de fazer coisas q não estava pensando pois o surpreendente é justamente fazer o contrário disso.


Fraternalmente.

Fabiano.

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