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domingo, setembro 23, 2007

Um pensamento e uma morte

Lamentavelmente a natureza comprobatória de uma colocação por vezes se faz mais materializante em relação
ao que se presume, não teoricamenente mas em nível real, então a percepção se faz contundente, gritantante e mesmo
que torna-se inegável como realidade objetiva, e conhecimentos que arranham a profundadidade do ser monstram-se verdadeiros
mesmo em um nível grosseiro de existencia, verídicos.
Cientes que todas as realidades possíveis estão acontecendo simultaneamente, por vezes ficamos embaraçados na
interpretação das mesmas, no momento, a percepção que por vezes sugere, algo muito mais sagaz e profundo que a inspiração da circunstancia, afinal nem sempre estamos em bom momento e com o espirito disposto, o estado pessoal de cada um altera e muito a percepção daquilo que
consideramos " real ", a impressão de um momento traz impresso em sí a percpção do observador do ponto de vista que parte em
relação a si mesmo, segundo o momento que esta observando, razão por que tudo se torna tão unico e absolutamente
incapturável, façamos o que façamos .
Talvez esse seja o ponto de intersecção da realidade objetiva e a percepção quãntica ou subjetiva, altere-se e tudo a sua volta
e tudo se alterará também, eleve-se e tudo se elevará, desça os degrais do inferno e certamente o inferno estará em ti...não geograficamente
mas em sua consciencia .
Chega-se a conclusão que o estado de felicidade ou derrota não dependem realmente do que existe fora de você, mas a maneira como você reage ao que sente, pensa e percebe. Mas que o representam então comportamentos, éticos ou não, em um contexto que seja independente das razões puramente humanas de ser ou existir? Será que tudo deve basear-se em certo ou errado? Isso resume tudo o que possivel conceber do ser humano?
É claro que não, embora o universo seja "simples", isto tornaria pequeno demais segundo nossa imagem e semelhança, gostamos disso, resumir tudo a tamanho de um "anão" que tem a sombra de um entardecer.

Poderiamos ser diferentes?
Possivelmente, se soubessemos como abrir mão de sí, de não pensarmos em termos separatistas, de flexibilizarmos todos os nossos pontos de vista considerados absolutos e por assim dizer render-se ao abstrato, quando não conseguirmos isso será sempre um grande lamento, e naturalmente passaremos por pedaços complicados de viver.
Abramo-nos aos novos paradigmas, pensamentos e sentimentos, nos disvinculemos dos anacrônicos vícios emocionais e sejamos um amanhacer a cada dia, a cada minuto...como a vida pede para nós, e nos ensina a cada instante.


Fraternalmente
Fabiano.

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