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segunda-feira, junho 18, 2007

Maldade em Sí.

Talvez mais que bem claro e explícito a frase do Mestre não deixa duvidas, “o mal não é o que entra pela boca do homem, mas sim o que sai dela, porque o que sai, vem de seu coração cheio.”
Sim amigos a maldade não mora na exterioridade das coisas, não há maldade em nada fora de você mesmo, o mal não reside na bala dispara, no cigarro tragado, na carreira cheirada, na propina em sí, todas estas coisas são espelhos da patológicos que encobrem a verdade real de nosso próprio “mal ”, talvez o maior deles a ignorância.
A os que acreditam visceralmente nos problemas dos vícios, em realidade ele não existe, mas é criado, o problema real que existe antecede ao vício, aqueles que fumam apenas para citar exemplo comum (nada contra o cigarro, ele coitado é inocente) fumam para ocultar geralmente fragilidades, carências e falta de aceitação, a tragada disfarça a realidade profunda, dor profunda, porque é do ente o humano escolher o ponto de menor resistência para a solução de seus problemas pessoais, entre enfrentar sentimentos dolorosos do passado de difícil digestão, ou mesmo do presente atordoante, é muito mais fácil lançar-se a uma “solução” que me tire deste pensamento/emoção e por assim dizer justifique o que realmente eu não desejo sentir, é um cambio consigo mesmo, escambo do sutil com o grotesco cuja a mercadoria é você mesmo.
Repito não há maldade fora de você, muito obviamente se você tem bom senso, agredir o organismo saudável não é das formas mais inteligentes de se levar a vida, não há nenhuma recriminação moralista nisto, ou você acha que o problema está no álcool? Drogas? Jogo? Sexolatria? Isso é só a ponta de iceberg .
Por incrível que pareça quando alguém é assim patológico até mesmo as coisas boas podem ser convertidas em desastre, vemos isso todos os dias quando a nascente de felicidade se transforma em miséria e dissabor.Onde a paz por vezes reside e por inflexibilidade, intolerância e outros defeitos da alma humana, tudo perverte-se em um borrão de magoas e ventres de dor.
Não incentivo nada, nem de bom ou mal, nem bebidas, drogas ou que for, apenas entendo que o problema não mora nesta realidade objetiva, é no subjetivismo da emoção e do pensamento humano que jaz a ferida. Lógico, se você não sabe beber, não beba, não sabe apreciar um bom charuto cubano ou seu palheiro mal cheiroso sem que isso lhe cause dependência ou vício, então não faça, porque você vai se dar muito mal.
Se você não tem segurança ou bom senso não faça nada que lhe desperte o trágico. Isso não é para você.
Você já parou para pensar o porque a minoria das pessoas se tornam viciadas? Fragilidade de caráter, porque entregam suas emoções e pensamentos a escravidão passiva, a grande maioria de nós não tem noção de sí mesmo e confunde a objetividade consigo mesmo, não fazem a devida separação.Conheci viciados que são boas pessoas e responsáveis, conheci pessoas de vida absolutamente disciplinadas cujo o coração era feito de aço, frios e insensíveis, vazios, o mal não reside fora.Mas não devo falar assim, pois a grande maioria das pessoas procura não a solução mas antes sim a justificativa para prosseguir seu próprio mal.Assuma você mesmo suas fraquezas e na autenticidade que é você mesmo busque o melhor.

Meu carinho e respeito
Fraternalmente
Fabiano.

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