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quinta-feira, abril 26, 2007

De mim para ti

Me dê licença de ir me achegando, agora me assento tranqüilo, tenho uma historia para contar, primeiramente me desculpe, embora estranho pareça isto a ti, sabes muito bem que nunca nos vimos é verdade, o que eu considero algo infeliz, mas com tudo não iria te ver inerte e sem vida, morto, me neguei a isso. Como me neguei e negligencie a tantas outras coisas, mas que ao final justificaram-se no meu coração e disso não existe culpa alguma, agi com frieza e rigidez necessária seguindo minha natureza objetiva e característica de minha personalidade.
Sou ótimo em executar.
De tantas tentativas de ver-te que em nada deram, e o furtar das causas tristes e diversas que então envolviam as circunstancias, este encontro ficou adiado, possivelmente, permanentemente, pois por agora não acredito em muitas coisas e em pessoa alguma, meu rio de emoções secou e me trouxe paz, mas fique tranqüilo, não creio por mera opção minha, as pessoas a minha volta em nada me inspiram porque certamente suas vidas, rasas e vazias em nada estão inspiradas, paixão nobre lhes falta e ninguém tem culpa disto, mas isto também não é problema, afinal cada humano tem seu aroma peculiar, num mundo próprio de fronteiras limitadas.
Mas aqui falo de significado, como pode sem forma, sem imagem estabelecida e nem cor estares vívido(a) em mim, a prova mais bela que para o amor existe um caminho sem caminho, ele é o autentico significado da permuta sincera e desinteressada, ao que vem ao encontro ou parte, ou simplesmente nunca se viu, o significado que transcende formas e fala a alma.
Como pode eu sem ter nuca te visto nutrir carinho por ti?Fizeste a tua trajetória curta, rápida como um relâmpago que de um segundo para o outro deixa marcas eternas. Sabe gostaria de ter me sentado a mesa e conversado contigo, talvez nutrir as tuas expectativas, tentar te fazer muito melhor que eu, porque afinal tudo deve buscar a sublimidade, o refinamento e a beleza, te falaria sobre esperanças e onde e quando te-las, iria destruir com as tuas possíveis ilusões e te daria de presente a verdade, fosse ela o que fosse, hora suave, hora dura e fria. Sabe, iria alimentar a tua mentalidade com a essência daquilo que aprendi o melhor, se é que aprendia alguma coisa, mas te daria os instrumentos necessários para entenderes a dor e as vezes não senti-la por usar de inteligência, seria simples e franco contigo, e daria da minha verdade mais bela para ti, coisa que certamente não dou ao mundo, porque o mundo não deseja verdades, deseja meu cinismo homeopático e claro com um leve sorriso que emoldura ações.
Com teu corpo morto entendi muitas coisas, que embora não nutra ansiedade ou perceptivas em relação a nada, certamente se tu estivesses aqui eu continuaria a ser feliz exatamente como sou, cada despedida é um adeus permanente, é um talvez e até nunca mais, como saber? Não temos esta percepção, somos lentos no pensar e sentir, e cremos na infinitude de nossas emoções.
Mas por agora chega, vou me indo, deixemos isto tudo para onde está, e sigamos nossa estrada, cada um no seu caminho, sem passado ou futuro, apenas este momento, o único real de nossas vidas, para ti eu deixo meu eterno carinho, minhas melhores energias e meu amor, segue agora em busca do infinito, alcança as estrelas, e dorme nas constelações, em meu coração serás sempre este significado mais belo e profundo, muito obrigado por tudo.


Isto que foi narrado acima é uma longa historia,se
algum dia vocês quiserem
conhece-la mais a fundo,
falem comigo pessoalmente
que com todo prazer detalharei.

Meu fraternal e triplíce abraço.
Fabiano

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