Nada em excesso

...concordo plenamente, viva a vida com intensidade, com tesão e vontade, nada de meias intenções , meias verdades, meias emoções, meia vida.A autenticidade tem seu preço e como tudo o que realmente desejamos, oque vem da alma e não de circunstâncias provisórias, embora a circunstância seja uma marca indelével de humanidade.Tudo certo.
A grande maioria de nós não entende muito bem e não sabe lidar com estas coisas de forma acertada, lidar consigo mesmo sobretudo, é simples, porque atirar-se no abismo?Para saber se existe fim?Tola curiosidade amigos.Para que eu não fique no campo especulativo e longe da massa compacta da realidade humana, se você cultiva qualquer manifestação dos pecados capitais seja (gula, luxuria, avareza, melancolia, orgulho, ira e vaidade), o problema em si não é o pecado, acredite, mas é o excesso ou o apego a ele, simplesmente porque é desarmonia. Chame de tentação do demônio, chame de desejos licenciosos, chame do que quiser, mas a bem da verdade somos todos movidos pela dicotomia dos ditos pecados.
Porque se tornaram pecados?
Culpa de Tomás de Aquino?Não.
Saiba que você pode usufruir de tudo, mas não precisa atirar-se a todos os prazeres irrefreavelmente, porque isto deixa de ser prazer e torna-se dor, saiba o exato limite para não machucar-se, é claro a não ser que você seja masoquista, muitos embora neguem, o são.
Para que provocar a dor?Você acha que agüenta?Acha que a abstinência é boa?
Limite e equilíbrio amigo(a),e tudo fica bem, não seja o pecado, usufrua dele, não acredite que és o pecado, mas sim um usuário dele.
Saiba que nós somos muito mais que pensamos ser, e muito menos do que deveríamos ser. Sabe onde surge a complicação? Quando tomamos o finito pelo infinito e o tornamos absoluto, perdemos o contato com nossa realidade profunda.
Se você souber exatamente o que é os riscos são mínimos.
Cuidado então e ele fica de olho.

Fraternal abraço.
Fabiano.