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segunda-feira, janeiro 08, 2007

Idealização

O ideal é o ponto de apreciação, onde o que é, sonha ser o que não é.Ideais nobres e relevantes são capazes de conduzir o ser humano a paramos estelares de satisfação e alegria, mas é preciso ter cautela, o ideal é a mais sofisticada armadilha de ilusão que podemos criar.Nossas profundas desilusões são resultado marcante da “realidade” que abarca o ideal.
Saber ter ideais é sofismar a dor e a desdita.
Em essência todo ideal é puro, inocente, as nasce das entranhas de nossas melhores intenções, mas o velho adágio é válido, “bom intenções, não são tudo...”, nosso ideal é verdadeiro e profundo, quando nasce deste contato impuro com a realidade, inocência e lama, alma e corpo, flor e morte.
“Naquele dia descobriu, seus ideais transformaram-se em pó, não reconhecia a nada e ninguém, a esposa amada era uma estranha, o trabalho o consumia dia a pós dia,e os amigos, que amigos? Naquele dia perdeu todas as ilusões.” É claro que nada é bem assim, não somos vitimas de ninguém, somos reféns de nós mesmos, de nosso parco entendimento da vida, de nossa limitada capacidade de entender o outro e consequentemente entender-se. Os únicos fantasmas que existem, pairam na nossa consciência conflito.
Não estou afirmando que não devamos fazer as coisas com o melhor de nós mesmos, e sim que possamos fazer a analogia dos contrários, subtraindo de cada qual a porção de realidade tangível. Não seja simplório nem obtuso.
Saiba que existe o canto da sereia, e que a tua voz interior também existe, qual é você irá escutar ?
Alguém já disse que o caminho estreito é o mais difícil, mas que a sua compensação é a verdade.Tudo aquilo que o ideal almeja é conseguido, mas não de forma simples, não sem dor, não sem lágrimas, não sem paixão e não sem decepção.
Ciente disso tudo é possível.

Meu carinho e meu respeito a todos.
Uma excelente semana.

Fabiano.

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