Voava leve e tranquilamente pousando de flor em flor sem preocupações,apenas polemizar,alimentar-se e embelezar o mundo,vida útil não?Bem mas isto agora não tem a menor importância pois a natureza sabe o que faz,mas em um dado momento a borboleta pousa em uma folha verde e depara-se com seu passado,uma irmã lagarta saboreava pedaços suculentos da folha, ali permance a observar, quando a lagarta olha para cima e depara-se com sua irmã mais velha a borboleta:asas abertas,cores fulgurantes,leve como o ar e ainda tinha o aroma das flores...a lagarta então dispara:
-Olá irmã,que me contas de novo?
Ao que responde a borboleta:O posso dizer-te,existem coisas que jamais entenderás,é necessário ser borboleta para entender os misteriosos sofismas das flores e da vida aérea, sorriu satisfeita.
A lagarta movimenta sua cabeça afirmativamente e replica:
-É pena,pois pelo que percebo aqui do chão, ser livre das impurezas, ter cores belas da natureza que me sustentam no ar,alimentar-me de néctar e ainda por cima tornar o mundo mais belo e inspirador é o maior prazer que se pode ter na vida.
A borboleta admirada com a sensatez da sua irmã diz:
-Mas como sabes tudo isto,sendo uma lagarta? Ao que a lagarta responde:
-Porque tenho alma de borboleta
Silêncio ficou no ar.
As borboletas de plantão aí está a meia verdade o restante é por vossa conta.
Luís Fabiano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário