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segunda-feira, dezembro 06, 2010


Mares de Porra

Das poucas virtudes santas restantes
E da imensa devassidão me sobra
De um pecado sempre perene
Me deixo levar
Entre prazeres tantos
Indo de fenda em fenda
A procura do sagrado o graal, de minha vida
Talvez minha ânsia maior,
seja voltar
Tornar naquele buraco original,
sempre melado,
quentinho e de sorriso vertical
Não me atenho a explicações
As vezes penso no amor,
e mesmo ela não sendo tão importante
Sou capaz de inspirar as mais nobres emoções
Se for preciso
Ou derradeiras baixezas se me sinto faminto
Levo minha excitação ao máximo
Como um desejo de vida
Minha ereção,
Como uma paudurencência, a se perder no tempo
Ficamos assim, nesses devaneios tolos
Entre risinhos, beijos molhados e conversas que desafiam o universo
Afirmo, jamais quis inspirar nobreza alguma
Quero ficar em paz
e que todos sejam felizes
Do jeito que forem (fodam-se)
Que todos gozem, ao menos um pouco.
Quanto a mim
Quero afogar a mulher que está comigo
Ainda que ela não tenha rosto, nem alma ou tão pouco coração
Afoga-la
Em mares de porra,
uma ejaculação interminável
Como as estrelas...
Expressão máxima de meu amor de alguém...

Luis Fabiano.

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