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terça-feira, fevereiro 26, 2019
domingo, fevereiro 24, 2019
Peidos de Madalena
Peidos de Madalena
Gostava de Madalena
Peidava como
poucas mulheres
Em todos os
lugares
Fazia isso com
sorriso
Uma anja do
inferno
O banheiro para
ela era o universo
Então bebíamos
Como se o anjo Gabriel
fosse fazer uma
Suruba conosco
E sua divina porra
Escorresse de nossos
cérebros
Mas não
Madalena peidava
Tudo era fantástico
Eu peidava também
Cheiro terrível
Do intestino do diabo
Era nosso alento em
dias terríveis
Ela não se levava
a sério
Eu tão pouco
Isso nos tornava meio
livres
Então um dia ela
peidou forte
na cama
Tão forte que
cagou em mim
Eu estava com sono
Ela pediu
desculpas
Não levantou
E ficamos ali
Unidos pela merda
Penso demais nisso
as vezes
O quanto é
importante
Estar unido a alguém
Que a merda seja
nosso cimento
Que frutifique
Caldais de
esperança
Entre as inevitáveis
dores do viver
Então aprendi
Quando a dor ficar
forte
Apegue-se a merda.
L.F.
terça-feira, fevereiro 19, 2019
Inferno aí vou eu
Com certeza a vida é feita
de mais lagrimas que risos. Não se iluda o trem da felicidade passa e nos
sempre ficamos a espera de uma nova felicidade. Felicidade de merda.
Eu sempre pensei que
felicidade fosse um bloco pronto, que a gente ganha, compra ou aluga e que
então deveria durar pra sempre?
Merda nenhuma, todos os
filhos da puta a vida inteira me ensinaram errado. Não é assim.
Era a maldita voz sem rosto
falando ao meu ouvido de novo. Detesto ouvir vozes. Então tudo fica um pouco
mais claro, puta que pariu é um sonho? Sim. Gosto de entender o que ta
acontecendo comigo.
Estou eu em um balcão,
estou vestindo branco, é um bar bem enfumaçado cheiro forte de maconha, o
Barman me encara com olhos de chamas. Tudo bem eu penso, tudo isso não passa da
porra de um sonho.
Peço uma bebida então o
barman se aproxima sorrido, dentes brancos e brilhantes, cabelo muito preto me
fixa e dispara:
-Sabes que é por aqui né?
-Tem um whisky?
-Claro que tem porra,
afinal que inferno seria esse sem whisky?
Olhos dele brilhavam,
entendi que talvez o papo fosse mais real que eu estava pensando. Ele pega um
belo copo de whisky e vai servindo a bebida até quase transbordar o mesmo. Fico
feliz, matarei minha sede. Então pergunto:
-Então quer dizer que vou
vir pra cá?
-Com certeza filho, tua
passagem foi comprada pelo pessoal la de baixo.
Tomo um bom gole. E o barman
segue animado:
-Mas pensa um pouco, da
uma olhada neste lugar. Que outro lugar vais querer ir?
Olhei em volta, muitos
bebiam, outro fodiam, outros olhavam o vazio com certo sorriso na cara.
Eu digo:
-Eles parecem felizes pra
caralho...
-E estão, pensa em um
local meu querido, onde o tempo tá congelado, o whisky nunca acaba, o fígado não
se estraga, o coração nunca dói e tu podes fuder até o teu pau ou buceta ficar satisfeito!?
Puta que pariu...eu penso.
Olhei melhor as muitas
pessoas que estavam lá, era logico. O coração não dói porque não carregavam
culpas, o que faziam la era verdadeiro e não teriam porque parar de fazer ou se
explicar para alguém ou dar satisfações ou dizer o porquê do porquê do porquê!
O whisky é o sangue de
deus em minhas veias agora a espera do fosforo de uma buceta encantada que
rasgue os pentelhos amantes de uma cadela amada. Eu queria ficar congelado
naquela merda. Puta que me pariu eu queria mesmo.
Então olho o barman e ele
diz:
- Agora filho da puta,
vais ter que acordar naquele paraíso que é terra ir pra merda do teu trabalho.
Eu não gostaria de acordar,
tava na metade do copo e não tinha comido nenhuma buceta. Eu teria escolha?
Sabia que essa merda não
tinha acabo ali tão fácil. Nada é tão fácil assim.
Então olho o barman
novamente, e ele sorri o maldito sorriso é claro.
Afinal o demônio é um cara
legal. Eu já falei com ele sei o que to dizendo.
Acordei.
domingo, fevereiro 17, 2019
Sagrada Chupada Parte 2
Sagrada Chupada
Parte 2
Acho que todo ser humano
deve ter seus rituais para o acasalamento. Não é nada disso que quero dizer,
ter a sua maneira e o seu jeito de fazer as coisas e antecipar é uma boa
maneira de viver. Tenho péssimos hábitos eu sei. Mas não incluo ninguém neles.
Gosto de beber, isso me
ajudar a tornar você e outros seres humanos um pouco melhores então se tomo o
whisky ou rum estou feliz. Afinal ninguém alivia mente tomando leite.
Eu sabia que estava indo
para uma arapuca, coisas assim não caem do céu, amores e prazer nunca são
fáceis. Não existem bruxas, saci ou a merda do Noel...digo o Papai Noel. Tudo
isso são catalizadores para preencher os vazios da existência essa é a verdade.
Peço um Uber, e sigo para
o destino. Sou um cara de sorte, a motorista do Uber era simpático e gostava de
conversar o carro tinha cheiro de amêndoas não sei por que, mas quando uma
noite é estranha tudo é plausível.
Cheguei uma casa no final
de Deodoro. Uma larga porta antiga e muito barulho no local, som alto e alguma
gritaria sem sentido. Bati na porta e então me lembrei, não peguei o nome da
bêbada que falou comigo no telefone. As vezes nomes demais é um problema.
Então uma moça(moço) abriu
a porta, eu não consegui identificar corretamente, vestia uma linda minissaia e
um top com os peitos grandes se derramando para fora, pura poesia. Lindas
pernas cabelo curto e uma pele morena, a voz um tom grave para uma moça mas
tudo certo:
-Quem tu és?
-Na verdade a festa é aqui,
eu só me esqueci do nome da anfitriã.
-Anfi o que?
-A dona da casa, que tipo
me ligou...
-Ahhh... deves estar
falando da Veronica...
-É acho que sim
-Ela disse que vinha um
cara chupar ela...que era o maior chupador de Pelotas.
-Isso não é verdade, eu
apenas gosto de...
Então a moça que eu
pensava que era moça ou algo parecido, levanta a minissaia e expõe um pau de um
bom tamanho ,sorri dizendo: e depois tu podes me chupar também? Chupador...
-Olha moça moço eu
agradeço a oferta, mas não é exatamente o que estou procurando e se a Veronica
for assim, acho que preciso ir embora para uma reunião de condomínio.
-Fica tranquilo, ela tem
rachinha e das bonitinhas.
Entrei na festa, uma música
detestável preenchia o ambiente, nunca coisa que misturava
sertanejo-eletrônico, puta que me pariu quem inventou este estilo? Onde esta o
bom rock in roll? Onde está a boa música?
Eu seguia sem nomes,
pessoas dançando em uma sala ampla, outras literalmente se cochando, o que acho
muito bom, todos os gêneros e todas as ondas e todos os cheiros.
Por fim ouço a voz que
escutei ao fone logo a minha frente parecia estar enfiando o nariz em alguma
coisa branca, sem duvidas era a Veronica...puta que pariu, ela estava em estado
lamentável, baixinha, tinha umas tetas boas pra fora do vestido, um cabelo
vermelho e parecia ter vomitado, sorria muito. Gosto de vestidos. Então ela vem
em minha direção me abraça e diz:
-Finalmente o chupador
chegou...
Ela me abraça, tem cheiro
nauseabundo de vomito de vodca, não gosto de vodca se ainda fosse whisky, eu
não daria bola. Eu tava levando aquela merda toda na brincadeira sabem, nada
disso poderia ser sério entende? Ou poderia ?
Eu não sou uma tele
entrega de chupada ou algo parecido... tá certo que por vezes me vendo fácil feito
uma putinha, mas isso foram outros tempos, talvez algum dia conte a verdade,
mas não hoje.
Então sem a menor
cerimonia ela ergue o vestido na frente de todos, estava sem calcinha e tinha
uma buceta grande mais lisa que um pneu careca, então disse novamente:
-Pode começar chupador...
Pessoas a volta
gargalhavam, aquilo parecia estar saindo do controle, pode não parecer, mas eu
sou tímido pra caralho. Não iria chupar ali como se fosse um espetáculo erótico
hedonista, não é por ai. Por outro lado eu pensava: porra vim aqui a esta hora,
sozinho, conheci pessoas, estou um pouco alcoolizado, talvez eu devesse ensinar
pra essa gurizada como se faz as coisas, afinal a grande maioria homens, mesmo
no tempo atual não se demoram muito em uma boa chupada de buceta. Serei o Pai
Mei da chupadas.
Como um Viking, me ajoelho
na frente daquela enorme vagina pelada, percebi que os lábios eram grandes e
tinham um cheiro forte agudo, minha cara ia se aproximando e como um guerreiro,
enquanto um exército de pessoas alienígenas gritavam como se fosse para um time
de futebol ensandecidos.
Veronica parecia fora de si,
dei uma boa cuspida naquela buceta pra começar os trabalhos, então enfiei minha
língua ali, entre os gemidos de alguns, o cheiro da buceta incendeia meu
instinto, não sou mais eu e fodam-se ao quadrado os outros...
Chupo como um mendigo
chuparia a ultima laranja, chupo como bezerro fudido de Deus as tetas que o
alimentam, chupo sem parar, desejo arrancar aquele buceta, desejo arranha-la e
mastigar ate o supremo gozo do demônio... Veronica grita como se tivessem lhe
roubando a vida, me sinto um cavalo, meu pau lateja será que ela me chuparia também?
Foda-se.
Por fim ela explode em
gozo, mijando e peidando junto, o peido mais lindo e fedorento da minha vida,
as pessoas se afastam e Veronica vai caindo no chão lentamente, ela era a Monalisa
vomitada, mijada e pelo fedor creio que também se cagou.
Vou me levantando tentando
me recompor. Tudo segue em frente, as luzes piscam a musica segue a turba segue
dançando, me sentia heroico, um herói dos derrotados a prazo. Ela continuava
deitada, percebi que respirava, então talvez, as drogas tenham feito efeito.
Eu não tinha mais nada a
fazer lá, pensava que amanha precisava levantar e trabalhar.
L.F
sábado, fevereiro 16, 2019
segunda-feira, fevereiro 04, 2019
sábado, fevereiro 02, 2019
O Rabo Sujo
O gosto é
algo cinzento
Um
beijo nas vagas intempestivas
Um
beijo no intestino
O
abraço de um bêbado
Forte
odor de sovaco vencido
E nossa
fuga desmedida do real
Todo o
perfume
Toda a
maquiagem
Toda a
mentira
Tudo
Fedemos
todos...
Esteja
em paz então
Mas é
melhor não... ou nem tanto
Pois o
que realmente fede
Não
desaparece jamais
Nem que
enfiemos
Toneladas
de desodorante no rabo...
Ela
juntava as coisas...
E
deixou para trás no banheiro
Umas
calcinhas sujas...
Ela não
gostava muito de trocá-las todos os dias
Eu
gostava disso
Gosto
do cheiro de rabo sujo de mulher
Éramos
os porquinhos alados da consolação suprema
Perguntei
onde ia?
-Vou
por ai... a procurar...
-Vais
procurar o Cartola?
-Não...
vou me perder, me jogar e me deixar feder até que o céu se queime todo
-Eu fiz
algo errado?
Ela
sorri cínica, com dentes cariados
-Não...
eu vou porque não sou de ficar mesmo
-E o
que fica então?
Então
ela virou de bunda pra mim...
Baixou
as calcinhas limpas...abriu bem a bunda
Encostou
o meu nariz no seu rabo fedorento de três dias sem banho
-Respira
Fabiano, respira...
Aquele
cheiro adentrou minha alma
E por
um breve instante
O
oxigênio do mundo havia acabado
Eu me
senti o homem mais feliz do mundo
Ela sai
A porta
bate
Tudo
ficou um aterrador silencio
Pego as
calcinhas sujas... manchadas de algo denso
Algumas
placas brancas
E fico
ali
Os
restos dela, brilham como estrelas
Um carinho
rescende devaneio
E por
vezes o amor
É a
falta do teu terror
É a
saudade das lágrimas
É o que
você não fez...na hora certa
E agora
se foi.
L.F
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