Navalhadas Curtas: O Cu de Navio
Gambás fedem e isso é esperado deles.
Esse era o caso de Fernando Cu de Navio também. Tivemos
de apelida-lo assim... porque seus peidos imitavam um navio atracando.
O hábito pode se tornar um vício... e foi justamente o
que ocorreu. O ambiente era o Bar de Paulete, que eu frequento eventualmente.
Fernando Cu de Navio chegava por volta das 23h, um bom
trabalhador... e sua chegada era anunciada pelo som típico...e o fedor.
Fernando passou a ter orgulho de ser assim.
Somos seres estranhos, no início ele achava ruim... mas
agora acha bom... e até peida quando você o chama...
-Huuummmmmm, Hummmmmmmmm e aquele cheiro de algo
estragado invade o local.
Todos riamos e bebíamos mais, a Paulete tinha nojo... mas
no final se acostumou, porra afinal ele era um cliente dos bons. E o ambiente
de mais a mais...bem...
Era como a voz de Maria Callas, o peido de Fernando Cu de
Navio, era natural... talvez esse fosse o dom dele.
Dias atrás, eu estava no Bar de Paulete, Fernando Cu de
Navio chegou... e não peidou. Foi como um coito interrompido de silencio
desconfortável:
-O Cu de Navio... cadê o teu peido?
Eu perguntei... e todos também tinham aquela questão na
alma.
Ele sorriu como um coco feliz... espremeu cara... e
soltou um peido forte, talvez forte demais... o mais fedorento da história... e
então se seguiu um suco amarronzado... escorrendo pelo chão... com um pouco de
merda sólida planetária, e tudo que um bom estomago pode produzir...
Eu gargalhava... então com uma voz fina... Fernando Cu de
Navio diz envergonhado:
-É, hoje to com rota vírus...
Luís Fabiano.
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