Trecho solto...
“-Papito, você esta parecendo um louco. Deixa eu fazer
uma limpeza, Vai ver como sua cabeça vai ficar bem mais clara.
-Vai começar com essa conversa?
-Não, não . Eu não digo nada. Mas vamos pra casa, meu
amor. Amanha cedo faço uma limpeza em você .
É para seu bem, Rey, você vai ver
como vai se sentir bem.
Rey preferiu não
responder. Ficou em silencio. Continuaram andando. Na áquila, quase chegando á
Zanja, em frente á companhia Telefônica,
havia um prédio enorme e vazio, em ruinas. E muito escuro. Era quase meia
noite. Uma zona de veados, fodedores, punheteiros, as meninas batedoras de punheta
vivem por ali a procura de uns pesos, os esmoleiros, os comerciantes de
qualquer coisa. Rey entrou no prédio. Daisy se assustou.
-Ai Rey, pelo amor de Deus, este lugar é perigoso.
-Perigoso sou eu! Tome um trago...
Sentaram-se numa pedra grande. Rey começou a sentir sob
controle de novo. A sua volta, nas sombras, havia movimento: uma menina batia
uma punheta para um sujeito. Uma negra e um negro trepavam, despudorados, dava
para ouvi-los a poucos metros e se percebiam seus vultos. Alguns voyeurs passavam pela calçada e fumavam,
dissimulando, se preparando para entrar em ação a qualquer momento. Um clima
tenebroso, carregado de gente furtiva. Sexo ,disfarçado. Rey se excitou. Seu
pau subiu sozinho. Como uma tora.
-Uhmmmm... venha cá, velhusca, venha.
Levantou a camisola de Daisy. Só uma calcinha. Já estava
com o pau em pé, duríssimo. Apalpou bem a cigana. Era magra e tinha uma bela
pentelhama na pélvis. Desembainhou. Daisy tocou o pau dele e se entusiasmou:
-Ai, papi, a *perlona esta tremendo.
-As perlonas! Tem duas, porra!
-Ai papi, é tem duas. Vai, vai tesudo.
Rey abriu um pouco as pernas dela, rasgou a calcinha e
jogou fora. Recostou sobre a pedra. Penetrou-a como nunca e a fez guinchar.
-Ai papi, pelo amor de Deus, isso sim é que é pau... Ai o
falecido, me desculpe, mas isso sim é que é pau, isso é que é pau... Mete até o
fundo, mete.
Três voyeurs se aproximaram a poucos metros e se masturbavam
vendo aquela foda genial. Rey controlou seu organismo.
Queria que Daisy gozasse e se aliviasse. Ela teve muitos
orgasmos curtos e seguidos, dois por minuto. Estava fora da realidade. Gritava,
suspirava, mordia a mão. A velhota de sessenta e três anos voltou aos seus
quinze anos. Até que afinal ele soltou a porra. Os punheteiros também. Todos
acabaram ao mesmo tempo. Uma coisa antológica na historia sexual da humanidade.
Quando Daisy e Rey abriram os olhos, os punheteiros já haviam se retirado a uma
distancia prudente. E todos foram felizes.
*Nota: Rey havia colocado, duas esferas costuradas cirurgicamente na glande. Isso se usa, para ajudar a dar prazer a mulher, esfregando lentamente no
clitóris.
O certo seriam pérolas de verdade... Mas foram esferas de aço mesmo...
já eu, prefiro lamber o clitóris, lenta e demoradamente.
Luís Fabiano.
Extraído da obra -
O Rei de Havana –
Autor - Pedro Juan Gutierrez.
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