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domingo, novembro 04, 2012



Trecho solto...

-Papito, você esta parecendo um louco. Deixa eu fazer uma limpeza, Vai ver como sua cabeça vai ficar bem mais clara.
-Vai começar com essa conversa?
-Não, não . Eu não digo nada. Mas vamos pra casa, meu amor. Amanha cedo faço uma limpeza em você .
É para seu bem, Rey, você vai ver como vai se sentir bem.

Rey preferiu  não responder. Ficou em silencio. Continuaram andando. Na áquila, quase chegando á Zanja, em frente á companhia  Telefônica, havia um prédio enorme e vazio, em ruinas. E muito escuro. Era quase meia noite. Uma zona de veados, fodedores, punheteiros, as meninas batedoras de punheta vivem por ali a procura de uns pesos, os esmoleiros, os comerciantes de qualquer coisa. Rey entrou no prédio. Daisy se assustou.

-Ai Rey, pelo amor de Deus, este lugar é perigoso.
-Perigoso sou eu! Tome um trago...

Sentaram-se numa pedra grande. Rey começou a sentir sob controle de novo. A sua volta, nas sombras, havia movimento: uma menina batia uma punheta para um sujeito. Uma negra e um negro trepavam, despudorados, dava para ouvi-los a poucos metros e se percebiam seus vultos. Alguns voyeurs  passavam pela calçada e fumavam, dissimulando, se preparando para entrar em ação a qualquer momento. Um clima tenebroso, carregado de gente furtiva. Sexo ,disfarçado. Rey se excitou. Seu pau subiu sozinho. Como uma tora.

-Uhmmmm... venha cá, velhusca, venha.

Levantou a camisola de Daisy. Só uma calcinha. Já estava com o pau em pé, duríssimo. Apalpou bem a cigana. Era magra e tinha uma bela pentelhama na pélvis. Desembainhou. Daisy tocou o pau dele e se entusiasmou:

-Ai, papi, a *perlona esta tremendo.
-As perlonas! Tem duas, porra!
-Ai papi, é tem duas. Vai, vai tesudo.
Rey abriu um pouco as pernas dela, rasgou a calcinha e jogou fora. Recostou sobre a pedra. Penetrou-a como nunca  e a fez guinchar.
-Ai papi, pelo amor de Deus, isso sim é que é pau...  Ai o falecido, me desculpe, mas isso sim é que é pau, isso é que é pau... Mete até o fundo, mete.

Três voyeurs se aproximaram a poucos metros e se masturbavam vendo aquela foda genial. Rey controlou seu organismo.
Queria que Daisy gozasse e se aliviasse. Ela teve muitos orgasmos curtos e seguidos, dois por minuto. Estava fora da realidade. Gritava, suspirava, mordia a mão. A velhota de sessenta e três anos voltou aos seus quinze anos. Até que afinal ele soltou a porra. Os punheteiros também. Todos acabaram ao mesmo tempo. Uma coisa antológica na historia sexual da humanidade. Quando Daisy e Rey abriram os olhos, os punheteiros já haviam se retirado a uma distancia prudente. E todos foram felizes.

*Nota: Rey havia colocado, duas esferas costuradas cirurgicamente na glande. Isso se usa, para ajudar a dar prazer a mulher, esfregando lentamente no clitóris. 
O certo seriam pérolas de verdade... Mas foram esferas de aço mesmo... já eu, prefiro lamber o clitóris, lenta e demoradamente.

Luís Fabiano.

Extraído da obra -  O Rei de Havana – 
Autor - Pedro Juan Gutierrez.


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