Navalhadas Curtas: Gozada Poética
Ontem, em minhas perambulações de sempre, fui questionado sobre a minha irrelevante escrita. Ela queria saber se era tudo verdade, tudo mentira, porque tão ofensivo? Fiquei apenas olhando a professora que me disse essas coisas. Ás vezes meu silêncio é comprometedor.
De vez em quando no meu blog, as pessoas tem esses ataques. Não gosto de dar explicações, normalmente sou agredido e não digo nada. Pensei em me retirar em silencio,mas ela queria algo, disse enfadado:
-Não te preocupa com isso. O blog não tem importância alguma, te dou uma dica quente.
-Qual ?
-Não lê.
Ela riu, achou que estivesse brincando. Fiquei olhando para ela, completei:
-O blog é meu brinquedo, é como se eu brincasse com meu pau, de vez em quando gozo um pouquinho. O que eu despejo nas pessoas, é apenas um pouco de porra, meu prazer, nada mais. Tem gente que não gosta de porra, a minha é saborosa, já me disseram.
-Precisa falar assim?
-É claro.É isso. Essa é a verdade,quando o texto se trata de mim, é verdade.
Ás vezes escrevo umas ficções, mas as acho vazias, sem a podridão e beleza necessárias, que fazem parte da vida.
A professora queria mais papo a respeito. Mas eu não estava para filosofar, nem para ficar olhando a sua bunda, a melhor de suas qualidades. Saí pensando comigo mesmo: ”as vezes tudo não passa disso, uma boa bunda,uns bons peitos...e uma vontade de gozar.”
Luis Fabiano.
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