Alana e Carlo.
Aquela segunda feira não deveria passar em brancas nuvens, ás vezes é melhor assim. Mas seria impossível, Alana já estava desconfiada alguns dias, nunca foi muito organizada em relação a si mesma, principalmente em sua intimidade.
A menstruação havia atrasado alguns dias, muitos dias na verdade, era preciso acabar com a duvida. Ficou em silêncio, gostava de resolver as coisas sozinha.
Quando olhou-se no espelho do banheiro, a barriga estreita, parecia que um pequeno peixe se agitava-se em seu ventre. Será? Levantou cedo e saiu para fazer um exame. Carlo ainda dormia, roncava pesado. Eram namorados, mas conviviam juntos. A idéia foi dele, Alana foi trazendo suas coisas pouco a pouco,uma escova de dentes, uma calcinha.Gostava dele. Carlo tinha algumas manias, mas nada que fosse grave, era um cara legal, bonito, gentil com ela e transava com desejo, sempre sem limites ou frescuras. Sentia-se amada por ele.
Deu-lhe um beijo na testa, foi fazer o exame. Ficaria pronto em três horas. A tarde quando chegasse em casa, sua vida poderia ser totalmente diferente? Simpatizava com a idéia, tinha medo e não sabia como poderia ser a reação de Carlo.Ou mesmo a sua.
Em casa, Carlo levanta mau humorado, como sempre, nunca acordava gentil.Não sabia porque, mas precisa tomar um café, fumar um cigarro então o humor suavizava,era como se acordasse de um pesadelo cotidiano.Todos já sabiam disso.Carlo não importava-se,com trinta e seis anos,não queria saber de preocupar-se com o mundo, com que pensavam a respeito dele.Foda-se o mundo,sempre dizia isso e ria. Foi para o banho, lembrou-se Alana, do quanto era gostosa,peituda, bonita e estava com ele.Teve uma ereção,acariciou seu membro duro, sentia-se macho, gostava de gozar fundo em Alana, uma delicia enche-la de porra.
Carlo era uma montanha russa na verdade, mas Alana o amava assim, era seu charme. Ás vezes o amor é uma espécie de punição, autoflagelo que nos impomos, tentativa de resgatar pecados?Amamos para sanar a culpa? Talvez, o ser humano é um turbilhão, de pensamentos, emoções e outras tantas coisas que se mobilizam em seu interior, ama-se sem saber-se porque, também odeia-se assim.Gostamos de achar um bode expiatório,mas jamais nos olhamos no espelho.O que desconhecemos a respeito de nós,supera o que conhecemos.Um mistério olhando para outro.
Carlo termina o banho sem gozar,vai trabalhar.
Enquanto no laboratório de análises clinicas, Alana tirava sangue. Não gostava de agulhas, mas também não gostava de dúvidas. Foi trabalhar, sentia fome. Comeu algo e imediatamente sentiu-se nauseada, já eram os enjôos?Podia ser psicológico. Já começa a ter certeza.
O dia passou sem grandes acontecimentos, antes de ir para casa Alana passa no laboratório, ansiedade a flor da pele. Abre o exame imediatamente. Positivo. Ficou feliz, ficou triste, não sabia o que sentia, mas tava feliz. Não era esperado, mas, sim queria muito. Pegou o carro e rumou para casa, tinha que abraçar Carlo, agora,dizer pra ele...
Naquele dia Carlo não tivera um bom dia de trabalho, por sua responsabilidade de chefia, tinha se indisposto com dois funcionários, não gostava de mostrar quem mandava, mas era preciso. Acabou trocando ofensas, e o mal funcionário pediu para ir embora.Tinha um pepino na mão,é difícil achar gente capacitada,todos querem trabalhar para ganhar dinheiro, mas torna-se capaz,trabalhar com qualidade, poucos.Pensava estas merdas todas enquanto esvaziava um copo de whisky.
Alana chega, ela tem um semblante radiante,estranho e o beija:
-Carlo, tudo bem?
-Bem porra nenhuma, tive um dia da porra hoje.
-Talvez teu dia não esteja de todo perdido, amor...
-Tu acha?Tens um funcionário aí na tua bolsa?
-Não, funcionário não...
-Alana, para de ceninha, diz que tu tens, que estas com esse sorriso na cara, não to nos meus melhores dias.
Ela tira a blusa,provocante.Faz um carinho nos próprios seios e a mão desce sensualmente para a barriga. Carlo gostou da provocação Ela segue, gostava de fazer pequenos shows eróticos .Uma mulher sábia, o relaxa com o tesão.De - repente ela para.Agora ele já esta atento.Diz diretamente:
-To grávida.
-hã?
-É isso que você ouviu, Carlo vamos ser pais.
-Ta brincando?
-Não,fiz o exame hoje.
Abre a bolsa pega o papel entregando a Carlo. Pego de surpresa, ele não sabe o que dizer, isso era uma surpresa. Não sabia nem como se portar lendo o exame, abraçava-a?Beija-a?
Se abraçam, carinhosamente a intimidade cresce, tiram a roupa e transam com vontade, carinho.Isso queria dizer que Carlo tinha gostado da idéia? É. Gostavam de transar com força, entre um carinho e outro rolava umas porradas,uma crueldade prazerosa. Alana gostava, Carlo também. Ela fica de quatro, ele puxa-lhe o cabelo com força, era todo instinto, Alana berrava de prazer e dor, palmadas fortes na bunda, hematomas se somavam a outros já existentes. Ela implora:
-Come meu cú Carlo, agora, me rasga, me arromba, quero tudo até o talo, tudo...me come porra.
Alana era pura poesia. Falava tudo que tinha vontade nestes momentos, uma mulher vulcânica.
Entre eles era assim, carinho no inicio, e tudo se transformava depois. Pra pior ou melhor, você decide.
Ela monta nele, cavalga gostoso, bate-lhe na cara, ele aperta os bicos dos seios, ela bate mais forte, celebravam o filho que vinha, gozam furiosamente e caem mortos, machucados. Carlo sangrava nos lábios, Alana sentia no cú uma dor considerável, mas estava satisfeita. Se não sentisse dor, não gostava.Amor e dor juntos. Amor, tesão carinho e muita porrada. Se mereciam, tinham uma química interessante,coisa rara. Tentavam voltar ao normal. Estavam relaxados.
Então Carlo pergunta friamente:
-Alana, este filho é meu?
-O quê?
-É,tu nunca me traiu com ninguém ?
Tomada de surpresa, não sabia o que dizer. Sentia raiva, muita raiva.
-Carlo, você ta louco?
-Nada disso, é ou não é? Pode falar.
-Lógico. Com quem eu estou nos últimos quatro meses?
-Tá, tudo bem,mas agente ás vezes escorrega, bebe, faz alguma merda...
-Carlo, vai te fude. Filho da puta.Sou puta aqui, e só aqui...
-Calma, Alana foi só uma pergunta inocente.
Ela levanta-se, fica na beira da cama, nua, olhava com raiva para ele. Achava que aquele dia era para o ser o mais feliz. Mas não, aquele filho da puta fala uma merda daquelas? Começa juntar as roupas.
Carlo pergunta:
-Onde você vai?
-Não interessa, me esquece.
-Que isso Alana?Calma.
Levanta-se e tenta abraçá-la. Ela reage, batendo-lhe forte no rosto. Ele segura-lhe as mãos, ela ataca com mordidas machucando Carlo no braço. Dentes afiados de uma fêmea prenha, pronta para ser mãe. O sangue corre na ferida de Carlo, ele a solta. Alana vai ao banheiro sai de lá pronta para ir embora.
Quando ela está pra sair pela porta, Carlo ferido:
-Desculpa, por favor desculpa eu não sabia como reagir, sei-la fiquei preocupado...porra Alana...me perdoa?
Ela fica em silencio, paralisada como uma estátua. Um silencio longo demais. Dava para ouvir as gotas de sangue caindo no chão. Alana fica tocada, talvez tenha sido um mal momento dele, ela também já tivera maus momentos.Nem ela que carregava aquela criança na barriga sabia como reagir bem.
Abraçam-se. Lambem-se como feras feridas. Pedem desculpas um ao outro. Mas não querem falar nada. Ficam abraçados. Tornam-se humanos novamente, carinho, beijos e paz no universo.
É preciso perdoar as vezes,compreender a fragilidade de cada um.Todos tem um calcanhar de Aquiles.
As vezes a vida é difícil mesmo, que merda, as vezes acaba bem, outras é trágico. Adormeceram naquela segunda feira, não queriam lembrar daquele dia.Apagar da história.
Luis Fabiano.
Homenagem ao dia Internacional da Mulher.
Aquela segunda feira não deveria passar em brancas nuvens, ás vezes é melhor assim. Mas seria impossível, Alana já estava desconfiada alguns dias, nunca foi muito organizada em relação a si mesma, principalmente em sua intimidade.
A menstruação havia atrasado alguns dias, muitos dias na verdade, era preciso acabar com a duvida. Ficou em silêncio, gostava de resolver as coisas sozinha.
Quando olhou-se no espelho do banheiro, a barriga estreita, parecia que um pequeno peixe se agitava-se em seu ventre. Será? Levantou cedo e saiu para fazer um exame. Carlo ainda dormia, roncava pesado. Eram namorados, mas conviviam juntos. A idéia foi dele, Alana foi trazendo suas coisas pouco a pouco,uma escova de dentes, uma calcinha.Gostava dele. Carlo tinha algumas manias, mas nada que fosse grave, era um cara legal, bonito, gentil com ela e transava com desejo, sempre sem limites ou frescuras. Sentia-se amada por ele.
Deu-lhe um beijo na testa, foi fazer o exame. Ficaria pronto em três horas. A tarde quando chegasse em casa, sua vida poderia ser totalmente diferente? Simpatizava com a idéia, tinha medo e não sabia como poderia ser a reação de Carlo.Ou mesmo a sua.
Em casa, Carlo levanta mau humorado, como sempre, nunca acordava gentil.Não sabia porque, mas precisa tomar um café, fumar um cigarro então o humor suavizava,era como se acordasse de um pesadelo cotidiano.Todos já sabiam disso.Carlo não importava-se,com trinta e seis anos,não queria saber de preocupar-se com o mundo, com que pensavam a respeito dele.Foda-se o mundo,sempre dizia isso e ria. Foi para o banho, lembrou-se Alana, do quanto era gostosa,peituda, bonita e estava com ele.Teve uma ereção,acariciou seu membro duro, sentia-se macho, gostava de gozar fundo em Alana, uma delicia enche-la de porra.
Carlo era uma montanha russa na verdade, mas Alana o amava assim, era seu charme. Ás vezes o amor é uma espécie de punição, autoflagelo que nos impomos, tentativa de resgatar pecados?Amamos para sanar a culpa? Talvez, o ser humano é um turbilhão, de pensamentos, emoções e outras tantas coisas que se mobilizam em seu interior, ama-se sem saber-se porque, também odeia-se assim.Gostamos de achar um bode expiatório,mas jamais nos olhamos no espelho.O que desconhecemos a respeito de nós,supera o que conhecemos.Um mistério olhando para outro.
Carlo termina o banho sem gozar,vai trabalhar.
Enquanto no laboratório de análises clinicas, Alana tirava sangue. Não gostava de agulhas, mas também não gostava de dúvidas. Foi trabalhar, sentia fome. Comeu algo e imediatamente sentiu-se nauseada, já eram os enjôos?Podia ser psicológico. Já começa a ter certeza.
O dia passou sem grandes acontecimentos, antes de ir para casa Alana passa no laboratório, ansiedade a flor da pele. Abre o exame imediatamente. Positivo. Ficou feliz, ficou triste, não sabia o que sentia, mas tava feliz. Não era esperado, mas, sim queria muito. Pegou o carro e rumou para casa, tinha que abraçar Carlo, agora,dizer pra ele...
Naquele dia Carlo não tivera um bom dia de trabalho, por sua responsabilidade de chefia, tinha se indisposto com dois funcionários, não gostava de mostrar quem mandava, mas era preciso. Acabou trocando ofensas, e o mal funcionário pediu para ir embora.Tinha um pepino na mão,é difícil achar gente capacitada,todos querem trabalhar para ganhar dinheiro, mas torna-se capaz,trabalhar com qualidade, poucos.Pensava estas merdas todas enquanto esvaziava um copo de whisky.
Alana chega, ela tem um semblante radiante,estranho e o beija:
-Carlo, tudo bem?
-Bem porra nenhuma, tive um dia da porra hoje.
-Talvez teu dia não esteja de todo perdido, amor...
-Tu acha?Tens um funcionário aí na tua bolsa?
-Não, funcionário não...
-Alana, para de ceninha, diz que tu tens, que estas com esse sorriso na cara, não to nos meus melhores dias.
Ela tira a blusa,provocante.Faz um carinho nos próprios seios e a mão desce sensualmente para a barriga. Carlo gostou da provocação Ela segue, gostava de fazer pequenos shows eróticos .Uma mulher sábia, o relaxa com o tesão.De - repente ela para.Agora ele já esta atento.Diz diretamente:
-To grávida.
-hã?
-É isso que você ouviu, Carlo vamos ser pais.
-Ta brincando?
-Não,fiz o exame hoje.
Abre a bolsa pega o papel entregando a Carlo. Pego de surpresa, ele não sabe o que dizer, isso era uma surpresa. Não sabia nem como se portar lendo o exame, abraçava-a?Beija-a?
Se abraçam, carinhosamente a intimidade cresce, tiram a roupa e transam com vontade, carinho.Isso queria dizer que Carlo tinha gostado da idéia? É. Gostavam de transar com força, entre um carinho e outro rolava umas porradas,uma crueldade prazerosa. Alana gostava, Carlo também. Ela fica de quatro, ele puxa-lhe o cabelo com força, era todo instinto, Alana berrava de prazer e dor, palmadas fortes na bunda, hematomas se somavam a outros já existentes. Ela implora:
-Come meu cú Carlo, agora, me rasga, me arromba, quero tudo até o talo, tudo...me come porra.
Alana era pura poesia. Falava tudo que tinha vontade nestes momentos, uma mulher vulcânica.
Entre eles era assim, carinho no inicio, e tudo se transformava depois. Pra pior ou melhor, você decide.
Ela monta nele, cavalga gostoso, bate-lhe na cara, ele aperta os bicos dos seios, ela bate mais forte, celebravam o filho que vinha, gozam furiosamente e caem mortos, machucados. Carlo sangrava nos lábios, Alana sentia no cú uma dor considerável, mas estava satisfeita. Se não sentisse dor, não gostava.Amor e dor juntos. Amor, tesão carinho e muita porrada. Se mereciam, tinham uma química interessante,coisa rara. Tentavam voltar ao normal. Estavam relaxados.
Então Carlo pergunta friamente:
-Alana, este filho é meu?
-O quê?
-É,tu nunca me traiu com ninguém ?
Tomada de surpresa, não sabia o que dizer. Sentia raiva, muita raiva.
-Carlo, você ta louco?
-Nada disso, é ou não é? Pode falar.
-Lógico. Com quem eu estou nos últimos quatro meses?
-Tá, tudo bem,mas agente ás vezes escorrega, bebe, faz alguma merda...
-Carlo, vai te fude. Filho da puta.Sou puta aqui, e só aqui...
-Calma, Alana foi só uma pergunta inocente.
Ela levanta-se, fica na beira da cama, nua, olhava com raiva para ele. Achava que aquele dia era para o ser o mais feliz. Mas não, aquele filho da puta fala uma merda daquelas? Começa juntar as roupas.
Carlo pergunta:
-Onde você vai?
-Não interessa, me esquece.
-Que isso Alana?Calma.
Levanta-se e tenta abraçá-la. Ela reage, batendo-lhe forte no rosto. Ele segura-lhe as mãos, ela ataca com mordidas machucando Carlo no braço. Dentes afiados de uma fêmea prenha, pronta para ser mãe. O sangue corre na ferida de Carlo, ele a solta. Alana vai ao banheiro sai de lá pronta para ir embora.
Quando ela está pra sair pela porta, Carlo ferido:
-Desculpa, por favor desculpa eu não sabia como reagir, sei-la fiquei preocupado...porra Alana...me perdoa?
Ela fica em silencio, paralisada como uma estátua. Um silencio longo demais. Dava para ouvir as gotas de sangue caindo no chão. Alana fica tocada, talvez tenha sido um mal momento dele, ela também já tivera maus momentos.Nem ela que carregava aquela criança na barriga sabia como reagir bem.
Abraçam-se. Lambem-se como feras feridas. Pedem desculpas um ao outro. Mas não querem falar nada. Ficam abraçados. Tornam-se humanos novamente, carinho, beijos e paz no universo.
É preciso perdoar as vezes,compreender a fragilidade de cada um.Todos tem um calcanhar de Aquiles.
As vezes a vida é difícil mesmo, que merda, as vezes acaba bem, outras é trágico. Adormeceram naquela segunda feira, não queriam lembrar daquele dia.Apagar da história.
Luis Fabiano.
Homenagem ao dia Internacional da Mulher.
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