O cárcere dos Ventos
Primeiro eras apenas um alento de quase nada, com o tempo
Em farta e caudalosa abundancia, buscaste a mim sedenta,
e talvez por minha insensatez ou cegueira não te vi e nem tu me viste,
mas quem veria ou viria?
E as vezes é assim, no desejo mais intenso e
caloroso de querer, perdemo-nos, mesmo sem querer, ferir, fere-se.
Pode a emoção emprestar suas brancas asas
aos tiveram suas asas ceifadas pela vida ou pela morte?
É o sonho que não busca o alto, apenas contempla o firmamento.
Não.
Na lira de minhas emoções as
dissonantes notas são harmonia bela de minhas aspirações,
poderá ouvidos alheios captarem o que ali se encontra?
A mão invisível que tange as cordas, nada deseja, nada espera,
o faz desprendida tanto de mim quanto de ti.
Por vezes ver ao outro, é saber olhar-se sinceramente, e
sentir o alheio é entregar-se carinhosamente ao que
refulge em ti silenciosa, serena e tranquilamente.
É o insondável que procuras não em ti,
e com mãos desnudas, desejas pegar as palpitações do coração do outro,mas
só se pode tocar o vento sendo também uma brisa tão leve,
não querias materializar o éter em tua vida, não o obrigues a esta prisão
feita dos teus medos e egoísmos e largos erros.
Pois a sublimidade o é porque parte livre para alem de ti,
e as tuas melhores emoções o são
porque alçam vôo em busca das estrelas e levando parte de ti a comunhão com a vida.
Poderás abrir mão de tuas asas para fazer voar?
Sentes o beijo misterioso de lábios que jamais te tocaram?
É quanto todas essas coisas, brilhos das tuas fantasias e devaneios forem entendidas em seu sentindo subjacente, e sua verdade desvelada, compreenderas que não prende ou encarcera-se nada.
Porque nossa essência não é apego, é liberdade.
Não desejes nada tão somente para ti,pois reter é perecer.
Deixa o vento buscar novos páramos, não desejes reter nem a mim e nem a ti,
parte em paz e livre, as estrelas te esperam,
agora parte, e leva o melhor de mim.
Vai com o vento...
Paz e luz em teu caminho.
Afetuosamente
Fabiano.
Primeiro eras apenas um alento de quase nada, com o tempo
Em farta e caudalosa abundancia, buscaste a mim sedenta,
e talvez por minha insensatez ou cegueira não te vi e nem tu me viste,
mas quem veria ou viria?
E as vezes é assim, no desejo mais intenso e
caloroso de querer, perdemo-nos, mesmo sem querer, ferir, fere-se.
Pode a emoção emprestar suas brancas asas
aos tiveram suas asas ceifadas pela vida ou pela morte?
É o sonho que não busca o alto, apenas contempla o firmamento.
Não.
Na lira de minhas emoções as
dissonantes notas são harmonia bela de minhas aspirações,
poderá ouvidos alheios captarem o que ali se encontra?
A mão invisível que tange as cordas, nada deseja, nada espera,
o faz desprendida tanto de mim quanto de ti.
Por vezes ver ao outro, é saber olhar-se sinceramente, e
sentir o alheio é entregar-se carinhosamente ao que
refulge em ti silenciosa, serena e tranquilamente.
É o insondável que procuras não em ti,
e com mãos desnudas, desejas pegar as palpitações do coração do outro,mas
só se pode tocar o vento sendo também uma brisa tão leve,
não querias materializar o éter em tua vida, não o obrigues a esta prisão
feita dos teus medos e egoísmos e largos erros.
Pois a sublimidade o é porque parte livre para alem de ti,
e as tuas melhores emoções o são
porque alçam vôo em busca das estrelas e levando parte de ti a comunhão com a vida.
Poderás abrir mão de tuas asas para fazer voar?
Sentes o beijo misterioso de lábios que jamais te tocaram?
É quanto todas essas coisas, brilhos das tuas fantasias e devaneios forem entendidas em seu sentindo subjacente, e sua verdade desvelada, compreenderas que não prende ou encarcera-se nada.
Porque nossa essência não é apego, é liberdade.
Não desejes nada tão somente para ti,pois reter é perecer.
Deixa o vento buscar novos páramos, não desejes reter nem a mim e nem a ti,
parte em paz e livre, as estrelas te esperam,
agora parte, e leva o melhor de mim.
Vai com o vento...
Paz e luz em teu caminho.
Afetuosamente
Fabiano.
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