Filhos de não filhos...
Cresce em ti em entranha funda
Sem forma a forma, migra em evolução que de Nada
Converter-se em tudo, e torna-se humano com desejos e aspirações humanas
Mas em momento final pronto a abrir seus olhos ao mundo, estes que nunca se abrem
Olhos de noite em uma noite que nunca conheceu um nascer, amanhecer, mas um sono sem sonhos mais.
Apenas silencio, cala fundo em ti em mim a dor e luto.
O tempo amigo acaricia minha face e deixa deitar-me em seu braço tomando
Minhas dores para si, sussurrando em minha alma nova esperança dulcificando meu espírito.
Nada de repetido clamar, não mais gritos ou ardidas lágrimas, mas ampla compreensão sabedoria, de minhas perdidas esperanças em areia movediça ilusões de ilusões, agora vida nova calcada em ti, realidade mais bela de mim, verdade mais pura de mim, de mim o melhor e teu melhor.
Ele não nasceu, e talvez nunca nasça,mas seu presente que de sua ausência a mim chegou, pois nunca mais o mesmo fui, melhor sim, mais hábil e de generoso coração talvez, como não ser privilegiadamente agradecido?
Aprendi no que acreditar, não no que muda em ti ou em mim, mas no que é perene e acorda a longos haustos, não só em teu coração,mas em ti como um todo, vastidão do Absoluto que carinhosamente nos afaga.
Mas Ela jamais desistira, como é de esperar aos que aprendem com suas dores,não traumas e ranhuras da alma, mas novos caminhos, libertos caminhos, era verdade que de suas entranhas perdidas nada sairia mais, mas o coração desconhece tais estreitos limites,da morte de seu filho nasceu o amor, simples e puro amor.
Como sói poderia acontecer após grandes dores e perdas, nunca mais somos os mesmos, rastros, marcas e cicatrizes que demoram a sarar, mas em nada ou ninguém deve morar a minha dependência, não deve haver dependência, nem de ti, de mim ou Dele !
Agora em desperta consciência vida abundante esparge, tal como um flor cálida em meio a lama nauseabunda e fétida, não, isto não mais interessa pois da conquista de si, não mais intempéries da alma, tempestades do espírito, mas plenificação e paz perene, seu amar não mais depende da troca ou condições dicotômicas resultado das guerras inglórias do ego,não, mas agora é perfume natural de sua alma de alguém que a árduo esforço e dor esta despojado e portanto casto.
Filhos da humanidade, confesso que em nada me orgulhas antes contrario asco profundo me provocas,meu amor ainda não é tão abundante a ponto de lançar compreensão sobre a tua cegueira mesmo de má vontade mesmo o fizesse, mas não bastaria como nunca basta, toda ignorância precisa fazer seu ciclo e como estou enfadado de afirmar, ninguém aprende nada por simples bom senso e depois inúmeras “cabeçadas” consegue-se fazer com que o homem ande um milímetro para seu interior, uma vez já disse isso:Ninguém acorda em dia de sol diante de uma cachoeira e decide, a partir daqui minha vida será totalmente diferente!Isso ocorre as vezes em condições extremas, dor extrema, perda extrema.
Da perda a vitória,do deserto a abundancia verdejante...
Dedicado aos que conseguiram alterar seus caminhos quando tudo mais se afunila levando a natural perda de si.
Aos filhos perdidos.
Meu profundo carinho,
Luis Fabiano.
Cresce em ti em entranha funda
Sem forma a forma, migra em evolução que de Nada
Converter-se em tudo, e torna-se humano com desejos e aspirações humanas
Mas em momento final pronto a abrir seus olhos ao mundo, estes que nunca se abrem
Olhos de noite em uma noite que nunca conheceu um nascer, amanhecer, mas um sono sem sonhos mais.
Apenas silencio, cala fundo em ti em mim a dor e luto.
O tempo amigo acaricia minha face e deixa deitar-me em seu braço tomando
Minhas dores para si, sussurrando em minha alma nova esperança dulcificando meu espírito.
Nada de repetido clamar, não mais gritos ou ardidas lágrimas, mas ampla compreensão sabedoria, de minhas perdidas esperanças em areia movediça ilusões de ilusões, agora vida nova calcada em ti, realidade mais bela de mim, verdade mais pura de mim, de mim o melhor e teu melhor.
Ele não nasceu, e talvez nunca nasça,mas seu presente que de sua ausência a mim chegou, pois nunca mais o mesmo fui, melhor sim, mais hábil e de generoso coração talvez, como não ser privilegiadamente agradecido?
Aprendi no que acreditar, não no que muda em ti ou em mim, mas no que é perene e acorda a longos haustos, não só em teu coração,mas em ti como um todo, vastidão do Absoluto que carinhosamente nos afaga.
Mas Ela jamais desistira, como é de esperar aos que aprendem com suas dores,não traumas e ranhuras da alma, mas novos caminhos, libertos caminhos, era verdade que de suas entranhas perdidas nada sairia mais, mas o coração desconhece tais estreitos limites,da morte de seu filho nasceu o amor, simples e puro amor.
Como sói poderia acontecer após grandes dores e perdas, nunca mais somos os mesmos, rastros, marcas e cicatrizes que demoram a sarar, mas em nada ou ninguém deve morar a minha dependência, não deve haver dependência, nem de ti, de mim ou Dele !
Agora em desperta consciência vida abundante esparge, tal como um flor cálida em meio a lama nauseabunda e fétida, não, isto não mais interessa pois da conquista de si, não mais intempéries da alma, tempestades do espírito, mas plenificação e paz perene, seu amar não mais depende da troca ou condições dicotômicas resultado das guerras inglórias do ego,não, mas agora é perfume natural de sua alma de alguém que a árduo esforço e dor esta despojado e portanto casto.
Filhos da humanidade, confesso que em nada me orgulhas antes contrario asco profundo me provocas,meu amor ainda não é tão abundante a ponto de lançar compreensão sobre a tua cegueira mesmo de má vontade mesmo o fizesse, mas não bastaria como nunca basta, toda ignorância precisa fazer seu ciclo e como estou enfadado de afirmar, ninguém aprende nada por simples bom senso e depois inúmeras “cabeçadas” consegue-se fazer com que o homem ande um milímetro para seu interior, uma vez já disse isso:Ninguém acorda em dia de sol diante de uma cachoeira e decide, a partir daqui minha vida será totalmente diferente!Isso ocorre as vezes em condições extremas, dor extrema, perda extrema.
Da perda a vitória,do deserto a abundancia verdejante...
Dedicado aos que conseguiram alterar seus caminhos quando tudo mais se afunila levando a natural perda de si.
Aos filhos perdidos.
Meu profundo carinho,
Luis Fabiano.
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