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sábado, maio 10, 2008






Afonsinho

Parece por vezes até improvável, mas o que você pensar que não existe geralmente constui um erro imenso pois as realidades ocultas neste mundo são muito maiores que as realidades explicitas e desveladas e de fácil apreensão, seguindo o nosso próprio padrão natural, pois considerado pelos grandes psiquiatras e analistas o consciente é um grão de areia e o inconsciente é o infindo deserto, logo fica bastante claro que, o que desconhecemos é infinitamente superior ao que conhecemos,a realidade profunda sempre supera a ficção!
Embora desconhecesse completamente os grandes mestres que idolatram e idolatraram as paixões humanas, tantos as puras quanto as mais vis, que buscando a nossa primitividade encontra a sua satisfação, ele era um apreciador nato da “arte”, seu mundo era o dos prazeres sexuais e sensuais, sim todos, de toda espécie, não repudiava nada e quanto mais buscasse a satisfação mais ainda acicatava o seu desejo como um fogo que não se extinguia mesmo quando era combatido frontalmente, mas Afonsinho era um caso a parte, e por isso mesmo mereceu estas figurando tal pagina que é um misto de autoconhecimento e deboche ao que é o ser humano, magnífica criação do Criador?
Desde criança ele era já muito estranho mas não entremos muito no seu passado basta saber que ele começou sua vida sexual não intencionalmente com sua mãe e no natural complexo de Édipo que toda criança em fase de desenvolvimento inicia(não existe nenhuma malicia nisso...),mas ele em particular embora em tenra idade não era nada “inocente”os seios desnudos de sua mãe lhe chamava a atenção, mas na maior parte das vezes ignoramos isso pois consideramos coisas de criança, e assim cresceu em um lar “moralista” e castrador de tudo onde tudo era feio até o que só natural, um dia sua mãe viu que ele tinha uma ereção e disse muito educativamente que ele não devia tocar “naquilo” pois era feio demais, aliás muito feio...Meu Deus, pais educadores ainda tratam assim a sexualidade das crianças cada vez mais infelizmente despertada precocemente, mas isso é outro assunto metástico.

Como todo adolescente Afonsinho saiu com suas amiguinhas, transou com algumas mesmo e tivera a sua frustração muito cedo pois afinal sexo não era o que se pensava e terminava assim tão rápido? Agora maior de idade ele pensava, como se poderia prolongar o prazer,mas como?A sensação do orgasmo para ele era desagradável, queria a continuação do ato, mas orgasmo não (até parece alguns intelectuais que conheço com seus breves conhecimentos decorados...).Então acidentalmente ele descobriu que quando sentia alguma dor isso lhe dava uma sensação embora ruim era compensada pelo prazer que após a dor advêm, é mais ou menos simples, uma martelada no dedo dói um pouco, mas depois que passa a dor mais intensa as coisas voltam ao normal e isso é uma espécie de compensação pelo estado de passividade novamente, ele tinha prazer e depois dor e depois prazer novamente então o sadomasô entrou em sua vida,mas isso claro seria apenas a ponta do iceberg,ele evoluiria rapidamente e sozinho,agora tinha controle do seu organismo quase que totalmente, tinha controle da ereção, ejaculava quando queria ou simplesmente prolongava eternamente sem nunca ejacular levando suas parceiras a um cansaço extremo e assaduras nas partes intimas pelos sucessivos orgasmos, ele ria, gargalhava mesmo.
Com o tempo sempre o vicio termina por sofisticar-se obviamente quando este não é erradicado por outras circunstancias mais aberrantes, prazeres a parte, Afonsinho agora tinha uma sede que nunca se saciava, nunca, então mais bizarro que uma anomalia,ele agora tinha coabitação com tudo e todos, não tinha “pecado” que ele não sentisse prazer, todas as parafilias possíveis de A a Z, zoofilia, necrofilia,pregnofilia, crinofilia,emetofilia, fisting, maieusofilia, nanofilia, tricofilia,urofilia e outras tantas que no limite de sua busca ousava saciar sempre, homens, mulheres feia ou belas a sua vida era o prazer para si, e assim viveria para sempre uma vez que não existia satisfação, oh dores da alma,imaginemos um prazer que nunca acaba ou uma dor que nunca termina, para onde o olhar explora infinitos de infinitos, Oh Deus quanta agonia na atormentada alma de Afonsinho.
É neste momento que entendemos o quão ridículo é coração humano, o quão é limite o pensar humano, mas como terminaria Afonsinho?
Sempre os afins terminam por se encontrar embora esteja em um pólo oposto mas não antagônico no sentindo de que ele olhavam para o mesmo lugar, Afonsinho um dia se apaixonou, sim, o impossível aconteceu, mas a pessoa quem ele se apaixonou era mais ou menos especial(bem a pessoa que nos apaixonamos sempre é especial, ainda que seja imprestável...mas segredos do coração!!), mas Suzana era uma linda mulher e como ele também uma errante, era uma ninfomaníaca autentica daquelas que sofrem quando não sentem prazer, oh amada dor, eles casaram mas sinceramente não sei se foram felizes para sempre mas ainda ao longe ouço gritos e gemidos, deixem eu ir indo antes que eles cheguem.


Aos ocultos atos do ser humano, alguns dignos outros indignos
Ao que você gostaria de esconder até de você mesmo, esteja a vontade você esta a sós com o seu pensamento.
Paz e luz em teu caminho.
Fabiano.

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