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sexta-feira, abril 04, 2008


Jardins das Acácias
Zé Ramalho


Nada vejo por esta cidade que não passe de um lugar comum
Mas o solo é de fertilidade no jardim dos animais em jejum
Esperando alvorecer de novo,esperando anoitecer pra ver
A clareza da oitava estrela esperando a madrugada vir
E eu não posso com a mão retê-la e eu na passo de um rapaz comum
Como e corro trafego na ruafui graveto no bico do anum
Vez em quando sou dragão da lua momentânea aliení..........gena
A formiga em viva carne crua perecendo e naufragando o mar
Uê oh.......oh.......oh..... naufragando no mar
E a papoula na terra do fogo sanguessuga sedenta de calor
Desemboco o canto nesse jogo como a cobra se contorce de dor
Renegando a honra da família,venerando todo ser criador
No avesso de um espelho clarono chicote da barriga do boi
No mugido de uma vaca mansa foragido como Judas em paz
A pessoa que você mais ama no planeta vendo o mundo girar.

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