Amo traidoras e traidores
E os que ainda não traíram,
mas vão
Pois são verdadeiros
Não sei com quem...talvez
consigo mesmos
No fundo isso que importa
você mesmo
Amo essas tuas tetas caídas
Os bicos murchos quase
negros
Feitos de um leite que
secou a muito
Saudades que preenchem vácuos
E os rabos insanos amanhã
De presas furiosas para além
do sexo
Que aceitam penetrações
imensas
Amor
Areia
Aveia
leite
E cacos de vidro
O tempo te ensina
Que bucetas tem limite
Mas os cus são santos
perdidos...não
O tempo ensinou algo
Os dentes não serão mais
os mesmos
Ao longo do tempo fantástico
Como paus que irão
amolecer
E tudo isso talvez perca
o sentido
Mas quem ficará ali?
Não sempre fui de fomes
todas
E sedes quase insaciáveis
Quero fuder e ser fodido
Enquanto a lua se rasga
ao meio
Até mesmo pela morte
Tenha ela buceta ou pau,
foda-se
Creio ainda que nada não
roube a insanidade
Serei assim até o final
dos tempos
Como o cão fingido ter
rumo
Quando o caos carcome
lentamente
Meus vazios
Meus tudos
Minha ausência
Fico a estrada entre
chuvas
E dores
Não preciso mais de
certeza alguma
L.F
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