A modorra do dia escorre lentamente para mim.
Um tempo infindável que não passa jamais, fardos pesados e uma vida que não é exatamente como queria? Mas quem vive a vida que quer exatamente? Não lamento, lambo meu próprio pau e sigo em frente...
Ela chega como sempre, olhos apagados olhar distante e conversando com fantasmas ou mortos...e faz diferença se estão ali mesmo?
Pra mim não. Se eu estivesse morto não estaria a volta
dos meus...creio que os outros são mais interessantes com toda certeza.
Não conversamos mais.
Nada, absolutamente nada faz sentido algum. Perguntas desconexas, lembranças que não são verdadeiras e uma cobrança de que a vida deveria ser diferente.
Confesso que antes ficava com pena. Hoje não mais, porque pena nada resolve,
pena e apenas pena ,um sentimento inútil como muitos que nutrimos. O mundo não
se comove com nossa comoção não se iluda você eu estamos muito sozinhos.
Me sinto cansado.
Uma repetição
perversa, doentia e repleta de absolutamente nada positivo? Eu te pergunto como
nutrir o que é bom...sendo bombardeado paulatinamente com coisas assim? Como conseguir inspiração para criar coisas bacanas, como? Não
sobram muitas alternativas.
Depois de muitas
reclamações... ela cansa ainda bem. E da sinais que vai adormecer este é o
melhor momento da vida.
Ela reluta e finalmente
adormece.
Paz por algumas horas.
L.F
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