Que fazer com a maldita
agonia?
Acordar em noites de
pesadelos
Entre vagas famintas
E ânsia
Que fazer?
Que fazer com a porra do
peito
Doendo
Com alívios de espasmos estão
longe
Mais bebida como o veneno
lento
Impregnando as veias e a
alma
Que fazer com esta agonia
filho da puta?
Transforma-la em
literatura?
Em merda?
Ou aplicar o golpe fatal?
Sempre é uma saída
E isso me acalma.
Mas a agonia está ali
Como uma briga de tigres
raivosos no peito
Consumindo
Consumindo
Rasgando
Que fazer com essa merda?
Onde o despejo das chamas
Recaem
Queimando abandono
Onde pontes fecundas
Beijam a outra margem
Cheias de esperança
Assim como um ato de fé
Aquietando marés
Enquanto a barragem se
rompe
Na vazante
E o alivio nosso
Hoje e sempre.
L.F
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