Madame S
Capítulo II
Puta, cadela
linda e pecadora arrependida:
Mas nada é
tão fácil, sempre é meu profundo desejo complexar as coisas.
Fantasias simples e
ingênuas são ridículas, não levam o ser humano a um conflito moral intenso. E
nada dá mais prazer que assistir a corrupção dos sentidos invadir o poço dos
desejos e ali instaurar seu quartel general. Eis meu caro leitor os prazeres
proibidos, os prazeres doentios que a sociedade diz existir, a macula advinda
de uma culpa infame que ousa levantar-se contra natureza.
Madame S não
imaginava o que estava esperando por ela...vadia, puta, cadela e linda ela
elevava os meus sentidos, por sua limitação de pensar, e quando não se pensa
muito o instinto é tudo que se tem. Em meus planos mais viscerais antes de
fode-la plenamente era necessário descobrir onde sua alma doía, sim onde eram
os seus limites? Onde era diria não, mas com desejo de dizer sim...e ali
naquela hiato entre o cu e a buceta os espaço da consciência e a alma...ali
naquele diminuto espaço a beleza, a lagrima, a porra e sucos vaginais
lubrificam tudo...ouso dizer caro leitor que melhor que a própria buceta aquele
espaço é sacro.
-Então
madame S, você tem alguma religião?
-Atualmente
não mais...mas eu sempre fui das igrejas, passei por algumas delas...
A culpa do
pecado é o produto de qualquer religião que deseja escravizar mentes, presas fáceis.
-Casada?
-Não, a vida
não foi fácil.
-Nada é...
Fiquei
olhando nos olhos dela, calmamente, sedução e enrolação são sinônimos, mas eu desejaria
cortejar? Quando tudo que via era o prazer? Sim o que cada homem pensa...como
seria a buceta? Como o cu se abriria diante da minha língua. Então sem o que o
tempo exististes disse:
-Madame S,
eu desejo te fuder.
Sempre cause
alguma impressão, sempre, boa ou má mas marque as pessoas que você convive. Ela
cora na hora, parecia surpresa com a minha frase, mas permaneceu
ali...vermelha, olhos baixos. Estou olhando fixamente para ela...desejo cada
pedaço daquele corpo, como uma obra acabada e fudida da existência.
-Não
precisava falar assim...
-Prefere
todo o papo furado?
-Acho que
tão direto assim, não é como se espera...
-Poderia
dar-lhe um discurso minha cara, mas não, se o desejo em ti é uma farsa então é
tudo muito simples, esqueça tudo que aconteceu aqui...tudo.
Virei de
costas, e fui saindo sem despedidas, sem fúria, sem sentir coisa alguma, uma
pratica muito habitual de mim mesmo. Não sinto nada além de minha ereção
sublime. Nada que não seja o pau ejaculando sêmen sem parar ao som maravilhoso
de gemidos incansáveis, vozes que se mesclam, entre palavrões impropérios, insanidade
e loucura, não sinto nada, nada além do calor de um cu ou da buceta molhados,
bocas sendo afogadas e aquele som que faria Beethoven chorar, faria Mozart
entender os enigmas do céu, sim ela quase se engasga com o pau, saliva, porra,
lagrimas, ranho misturam-se, ao virar de costas deixaria tudo isso para trás?
Essa era ideia, sabem quando sabemos que estamos diante do abismo e ainda sim,
ficamos ali a beira olhando para baixo, como algo que nos suga para lá...para o
fundo, o mistério, morrer, viver estar presente? Isso? Um canalha visceral e
feliz assim me sinto, pois as paixões são advindas de desejos misturados aos
instintos. Eu fechei o abismo diante de Madame S... e ela abriria mão, eu tinha
certeza que não.
Fui me
afastando e sentia seu olhar em mim...
Segue a infâmia
novela.
L.F
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