Parte 1
Eu, eu, eu e
apenas eu
Cai a noite
em minha consciência quando pensamentos, bailam em uma valsa doentia e
brilhando entre encantos, flores e concreto. Me sinto bem e penso em anjos que
choram e no desespero de deus...sim esse mesmo criador de coisa alguma, o chefe
ausente o qual as pessoas pensam que precisam, muito embora, se acreditassem
com o mesmo afinco no encanador funcionaria da mesma forma. Deus supre a total
falta de confiança em si, no poder de si modificar a tudo.
Mas não me
perderei em derivações meu caro leitor. Quero apenas narrar-lhes uma história,
que faça com você se excite a tal ponto que o desejo incendiar as catedrais,
fazer que as ruas de Pelotas tornem-se lava consumindo a tudo e a todos e nada
mais importará que o desejo. Sim este mesmo que faz com que as pessoas matem,
morram e comentam crimes, mas com a certeza absoluta e convicta de estar certa.
Não pode
haver dúvidas, nem meia foda, meia certeza, meio querer... quem vive pelo meio
perece sem graça como folhas de outono, sem gloria ou prazer supremo. Eis minha
busca, o prazer supremo e infinito... desejo gozar até que a última gota de esperma,
de sangue e suor saiam de meu corpo...até a última e se possível for que a
merda saia de meu santificando este aprazível final.
A putaria é
um chamado, um forte chamado gritando em minha alma e depois de tantos
acontecimentos decidi liberar os monstros, as insanidades, as dores, a loucura
o visceral. Mas não pense leitor que esta é uma viagem fácil, eu o convido a
descer comigo aos portais... mas não julgue aquilo que você aprisiona debaixo
desta cara social e limpa, meu desejo mais sincero é conspurcar, os bons
sentimentos me abandonaram e uma paz advinda dos desvalores, dos derrotados,
dos perdidos, dos vazios e da premissa dos que estão a sombra.
Corrompendo lentamente – A História
de Madame S.
Madame S era
uma típica senhora de nossos tempos, não era necessariamente velha ou muito, a
conheci por onde círculo sempre, entre trabalhos e a rua (não citarei ruas, porque
não tem a menor importância, é apenas na cidade de Pelotas-RS), primeiro a
troca de olhares e o resto. Madame S, fazia o perfil de uma mulher comedida,
conheço pela forma, pelas palavras e por facilmente ficar enrubescida. Nada
mais provoca mais o prazer que a abundância de conceitos morais exacerbados.
Madame S possuía cabelos negros a altura do ombros, um rosto equilibrado e fora
dos padrões, olhos poucas olheiras e uma papada abaixo do queixo, flácida como
um peru, tetas grandes porem caídas e uma barriga boa, o que a tornava sexy, as
coxas eram grossas e algumas varizes faziam desenhos de sua vida, o que não a tornava
desprezível. Meu olhar treinado em perceber fracassos, ela era típica mulher
separada, cuja as emoções já estão maceradas pelas desilusões, pelas mentiras,
pelas decepções de crer em um amor que seja possível, um amor romântico para
sempre. Sim caro leitor, este amor que as pessoas creem como eterno e inquebrável,
muito embora o instinto em nós prevaleça. Um amor que não fraqueje, mas a
verdade nada é bem assim, sacrifícios só fazemos quando algo se torna mais
importante que nós. Mas caro leitor, o que é mais importante que nós? Que
nossos desejos? Que nossa fome, nossa dor, nossa liberdade? Os que fazem sempre
o fazem entre reclamações...e este é o preço, muitos decidem pagar.
Fomos nos aproximamos
como era esperado, os seres humanos são previsíveis, meu desejo maior nunca foi
conhecer a estrutura de sua alma, os conflitos do seu coração ou os traumas que
carregava, nada disso, como um predador abençoado pela natureza eu desejava
possui-la com todas veras da alma, deseja ver sua agonia fulgurante sendo
consumida nas chamas do inferno de um prazer proibido, queria beber do seu
prazer, do muco e babada de sua buceta, beber do seu mijo, lambuzar-me com sua
merda e depois olhar suas lagrimas advindas de um céu que se perdeu, ver o
Criador de Porra Nenhuma, virando-lhe as costas enquanto meu pau erguido a
espera com abundancia, com porra e certezas inexoráveis.
A vida é
vazio abundante e nada mais, as poucas felicidades duram pouco e se extinguem rápido
com um beijo roubado, como o peido do diabo. Siga lendo, é meu desejo arrancar
de você leitor as últimas ilusões e esperanças.
-Oi – disse eu.
-Olá... mas que bom você
estar por aqui
-Estou sempre aqui, mas
bom te ver assim... gostaria de vê-la melhor...
-Serio?
-Sempre falo sério (uma
grande falácia, eu nunca falo serio até quando é sério)
Cheguei
perto dela e senti seu cheiro, cheiro de fêmea, um misto de um dia de trabalho,
suor, perfume barato e creme para cabelo. Gostaria de sentir o cheiro da vagina
depois deste dia de trabalho, suada, mijada.
Ela sorri
com certa confiança, assim é conquista é uma imensa ilusão, toda conquista é
uma farsa contata pela natureza, seguimos nada mais e nada menos que as
mentiras que natureza nos conta. O drama do cortejo é uma pantomima para
iludir, iludir virilidade, que no fundo não passa de segurança os nossos olhos
não veem, quem conhece um pouco o ser humano sabe que pouquíssimos tem
convicção plena.
Queria ver e
ter sua buceta em minha boca, sou fascinado pela formas vaginais. Todas tem o
seu encanto, porem vezes um encanto superior que suas proprietárias. A ruína estava para começar.
Vou seguir
essa merda, mas sem pressa, como uma maldição. Trarei a história até onde ela está
acontecendo, pois a novela precisa de vida real, se não tem graça.
L.F