Travesti Tereza
Dobrar uma esquina sempre pode ser uma fatalidade, virar
a página também, mas tudo bem, estou embebido em álcool, uma sensação única
tecida de beleza nuclear e que cria possibilidades onde nada é por vezes
possível. Foda a, me sinto bem e não desejo nada pôr a ora.
Estou parado agora então ela dobra a esquina, parecia uma
mulher, porém sem muito acabamento, fico olhando analisando. Sempre analiso,
gosto de curvas, de peitos e desta estética moderna que a vida propõe. A mãe
natureza é foda, ta cagando para todo mundo, é ou não é?
Então ela me olha e para:
-Oi gostoso...
-Olá...
-Gostou do que viu?
-Quase sempre gosto...
-Então vem experimentar vem...
-Não é bem assim, preciso ser seduzido
Ela sorri com certa simpatia, então vira de costas, pega
a minha mão e leva direto para o cu, um cu lisinho, redondo uma poesia feita de
apelos de fogo. É um belo cu, e enfio o dedo mais fundo que entrou com certa
facilidade.
Ela mesma retira o dedo e diz:
-Que tal?
-Maravilhoso...
-Ok então, cinquenta reais e vale tudo...completo.
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