Rei das Bucetas, verdades duras, falso amor e
reconciliando-se com o diabo.
Final!
Já ouviu falar em possessão demoníaca? É foda...você é e
não o que ta fazendo. O demônio é culpado... mas porra do corpo é teu.
Despertei do transe. Olho para as coisas a volta, para o Rei, para Jussara e
Tonho... todos parecem desfocados como um sonho...isto esta acontecendo?
Sim está.
Silencio no bar...Jussara vai retornando e acho que ela
viu a luz... o Rei estava furioso com aquilo. Mas a fúria do Rei é breve. Tudo
sob controle, as coisa de certa forma tornam ao normal. Noite longa no bar do
Rei. Me sinto cansado e bêbado.
O pagode recomeça, é a terceira vez aquela noite. Nos
recompomos...o Rei recupera o bom humor. Estou de volta ao balcão do bar, onde
um novo copo de cachaça foi servido. Tonho o atendente, parece assustado com
aquilo, pergunta:
-Fabiano...que houve aqui?
O Rei interfere:
-É amor Tonho...é amor o louco amor...há,há,há.
A insanidade deixa resquícios maravilhosos. Agora olho
para Jussara, que perdeu a expressão furiosa. Fico olhando para tuas tetas
grandes... os demônios estão por perto? Ou estão longe? Fodam-se os demônios.
-Fabiano...acho que deverias ir embora pra casa – diz o
Rei...
-Qual é Rei? Tu irias?
-Acho que se eu tivesse tentado matar alguém eu iria...
-Mas esse filho da puta não vai – Diz Jussara.
Ela tinha razão... somos dos canalhas, desgraçados. Ela
me conhece como a palma da mão, sabe que o comum me é tedioso. Sabe que não
brinco de casinha com mulher, sabe das minhas muitas amantes, sabe que fujo
amor como um desesperado em chamas. O amor não me interessa nunca. Me de seu
corpo, seu carinho, sua buceta, cu e suas tetas...mas não me ofenda com o amor.
Não.
-Porque tu acha isso Jussara?
-Porque o Fabiano...tu é um canalha...poucas pessoas te
conhecem como eu...
O Rei...estava tranquilo, o pagode bom de Zeca
Pagodinho...as mulheres tornaram a rebolar gostoso... a noite trazendo o
castigo fulminante intenso recendendo a vida mais profunda.
-Sou...e tu que és Jussara?
Ela fica me olhando em silencio...era como o cio gritasse
entre nossos olhares. E ela vem até mim...furiosa e me beija. Foi como se
tivessem passado mel em uma navalha...o doce corte da morte. Aliás Jussara não foi
criativa... poderia ter usado uma navalha para me atacar não é?
Toda a bebida
Todo o desejo
Todo o encanto fudido
Toda Pelotas em chamas
Asfixiando anjos
Beijando demônios
Começamos a nos beijar, e tudo foi tão maravilhoso...meu
pau sobe depois de tanta adrenalina...quem pensa em coisas terríveis com de pau
duro? Nos atracamos no bar do Rei...e ouvia as gargalhadas do Rei ao fundo...
como uma entidade da madrugada!
Jussara coloca as pernas dela entre as minhas, o vestido
dela sobe lentamente como uma serpente pronta para o bote. As mãos de Jussara,
percorrem minhas costas, meu rosto ela enfia dois dedos em minha boca...entre
nossos lábios colados, ela está maravilhosa essa noite, seus cabelos crespos
cobrindo meu rosto...me sinto um cachorro no cio...quero Jussara
inteira...tetas, cu e buceta e talvez um pouco do seu sangue.
Minhas mãos percorrem o corpo dela... e a bunda é
algo...sinto a calcinha dela por cima do vestido... uma micro calcinha enfiada
em suas carnes suculentas...grandes como uma opera de Carlos Gomes... gosto de
bunda grande... a alma pode ser pequena, mas a bunda deve ser uma apoteose.
Enfio a mão entre suas nadegas e toco por cima do olho magico e cego nada que
vê. Ela geme baixinho no meu ouvido, ela esta tão apertada em mim, respiramos
juntos...nossa música... beijos molhados...babados mesmo...o cuspe escorre de
nossos lábios e tudo parece uma fogueira. Essa desgraçada é foda! Faz as outras
mulheres parecerem nada... é loba, é égua, a tigresa com raiva em um quarto
escuro?
Você tentou pegar uma tigresa furiosa no escuro?
Não tente.
O bar do Rei ficou estreito demais. Tomei o ultimo gole
de cachaça e saímos dali. Pegamos o Olhos de Gato e nos dirigimos para casa de
Jussara. Noite fria? Porra nenhuma... entramos no barraco dela. E na porta com
ela ainda entreaberta, nos entregamos fulminantes, ela fica de quatro sem tirar
a roupa, ergue bem o vestido... a bunda para fora da casa...é madrugada...eu
arredo a calcinha para o lado, gosto disso, o pau toca a buceta molhadíssima dela...Jussara
esta pingando prazer...começamos ali mesmo...enfio tudo nela de uma vez... seus
gemidos são como as criaturas da noite uivando e uivando...Jussara esta
inundada é uma mulher intensa...os líquidos dela molham minha calça... ficamos
na porta fudendo-fudendo assim... a madrugada e ninguém viu eu acho... Jussara
agora grita em desespero...me sinto um cavalo enfiando em minha égua predileta.
Gozamos juntos...puta que pariu do que é feita esta
mulher?
Então eu entramos totalmente para dentro do barraco... e
ela não quer parar, nunca quer, ela tem lava nas veias...eu a quero muito,
arrancamos nossas roupas e ela vem por cima...rugindo...e vai enfiando o meu
pau no cu...maravilhosamente...entrando, entrando, entrando...e aquele cheiro fantástico
nos invade permeando a alma...a porra...o suor...a merda...urina...estamos
loucos... o cu de Jussara se abre muito, gosto assim ela não tem pudores, medos
ou inseguranças agora... um rabo enorme devorando meu pau, ela grita, eu
grito...gemendo, urrando, desesperando, agoniando...ela vai se mijando de
prazer...ou porra feminina...jatos gostosos quentinhos...
Seguimos fudendo até a exaustão...suando muito, cheiro
forte de tudo...de suvaco intenso...gozamos, estamos mortos os dois, entregues
e deitados no chão do barraco.
Ela me olha no fundo dos olhos com as poucas forças que
tem...
-Eu ainda quero te matar Fabiano...porque sei que quando saíres
daqui...vais desaparecer...
-Não sei de nada Jussara...nada, não faço planos, não
decido porra nenhuma, deixo a vida fazer isso...
Não tenho forças.
Não penso em ir
Deixar o tempo cavar a cova
As horas como piranhas morderem a tua carne
E tentar permanecer vivo
Por quanto tempo?
Que importa.
-Não fala mais nada Jussara, apenas me abrace.
Luís Fabiano.
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