Quero Trepar com a Monalisa
O Louvre fechando as portas
Escuridão e noite
Véus que se rasgam sem horizonte
Sem promessas de mais
A vida nos vãos escuros, aqueles que ninguém olha
Vãos habitados por Ets,
Espíritos
Fantasmas e o lobisomem
também...
Monalisa se descola da tela
Uma e uma vez mais...
Desfazendo entediada o eterno sorriso
Aquele risinho parecendo que alguém a esta chupando...
Quem não chuparia a Monalisa?
Caminha solitária
Perdida sem olhares
Então me vê
Sombra de pensamento
Desejos rasgando o câncer
Uivando como lobo
Querer de vida
Morrer de querer
Nos beijamos como animais íntimos e estranhos
Despindo-se de tudo
Se perdendo um no outro
Esparramando gemidos no Louvre
Monalisa multi-orgástica
Peluda classicamente
Depois ela volta
Volta aquele risinho fácil que Leonardo lhe deu...
A divina putaria escondida
Escabelada... e com o cu doendo
Diz que tem ir...
Antes do amanhecer
Ela fuma...
Enquanto aquele risinho vai se formando outra vez
Como a perda do encanto pela rotina
Não promete amor...
Nem que irá voltar
E pela manhã...
Eu a olhei
Mas eu sabia toda a verdade.
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