Noite Bêbada, Buracos no Inferno e Tetas Amigas.
Parte Final.
Na vida tudo pode ser... tudo é capaz de se tornar
possível. O revolver do assaltante que falha na hora agá, a gozada que você dá
no fundo da xoxota, esperando engravida-la e não ocorre, o ataque cardíaco
fulminante, que não mata!
Tudo se torna possível, pequeno milagres são uma espécie
de dúvida filosófica, sobre aquilo que somos...embora não sejamos grandes
coisas. Eu ao menos não sou. Melhor assim.
Tonho seguia firme no cavaco, Tonho bebe cachaça e a
inspiração vem a tona, diz ele...no momento mais incrível, o cavaquinho de
Tonho brinca nos acordes de Ave Maria do Morro. Era uma festa de baixo nível,
com requintes de alto nível.
A puta agora animada, remexendo a bunda gostoso numa
emulação da trepada... puta que pariu, se ela faz tudo aquilo na cama é como
ter tirado na mega-sena. Então ela vem se aproximando, naquele vestido curto e
eu fiquei me balançando perto dela...meio que cochando a gostosa.
Tem coisas que são melhores que uma trepada, que é a
provocação de uma trepada. Creio que poderia ficar naquilo horas, sentido o pau
duro e molhado.
Então ela me beija enfiando a língua na minha garganta...
selvagem a moça, bebo um pouco do whisky e deposito na boca dela uma dose...estamos
muito a vontade e com vontade, apenas esquentando as baterias.
A festa segue, mulheres dançam a noite avança com uma fantástica
capacidade de penetrar a existência, a putaria começa a ficar generalizada.
Essa é a outra Pelotas que conheço. A princesa tirou o traje de gala, se despe
na multidão, ali éramos animais caminhando no vale da insanidade. A vida
começava a parecer melhor. Então me agarro a ela, nos entregando ali mesmo,
minhas mãos agora vasculham suas curvas doces, foda-se o mundo, foda-se a festa,
foda-se o Tonho, foda se a Ave Maria. Então no auge daquilo, sinto alguém
batendo em minhas costas... um toque que eu conhecia bem... puta que pariu
Deus...não vais me dar uma folga?
Vou virando para trás devagar ,ainda agarrado aquela
negra maravilhosa e encontro os olhos de Jussara cravados em mim, como lanças,
dardos do desencanto. A primeira coisa que pensei... puta que pariu, o Tonho ta
aqui, a Jussara ta aqui, então o Rei das Bucetas também está...fazia tempo que
eu não os via. O Rei deve estar puto comigo. Jussara é uma mulher informal que
tenho, que diz que me aceita como sou. Sei que é muito difícil aceitar como eu
sou, mas não existem escolhas, não sou modificável com facilidade, e como diria
o Tchekhov, “ as mulheres odeiam os homens fracos”. Eu digo mais, elas adoram
colocar a correia da domesticação no pescoço do homem, tornam-o dócil e servil,
um merda depois, ele não é ou será mais aquele que foi. Não será mais o amante
que foi, não chupara a buceta dela demoradamente como fazia antes, no inicio de
tudo, nem inventará novas posições para transar...é foda e ai vem os filhos,
depois de um certo tempo, transar é como bater o martelo em um prego ritual.
-Jussara? Tudo bom amor?
-Oi Fabiano... mas que bom te ver aqui “A-M-O-R...
-Eu digo o mesmo, aliás grande surpresa...
-É Fabiano...não vais me apresentar essa ai não?
Me sentia em um impasse, você já passou por algo assim?
Eu já... diversas vezes, é preciso sangue frio, as coisas tendem a sair do
controle, a adrenalina sobe... uma briga iminente esta com seus vapores por
ali...
-Claro essa aqui é a...(eu não sabia o nome dela ainda,
então ela mesma se apresentou) Eu sou Angélica...muito prazerrrrr você é ?
-Jussara, e o prazerrrrrrr é meu... me diz ai... gostaste
do Fabiano?
-É tava gostando sim...por que?
Eu virei passageiro da agonia. Sempre existe uma disputa,
mesmo quando não existe disputa. Mulheres são assim, querem vencer rivais, pela
roupa, pelo cabelo, pelo homem, pelas unhas ou pelo sapato. Vitoria grandiosa.
Tava afim de deixar assim mesmo, mandar as duas se fuderem e seguir bebendo por
ai... realmente Deus parece que não curte dar folga, ou o Diabo quer tudo
queime até o talo.
-Porque esse ai é meu homem sabe...
Angélica tem presença de espirito. Eu não havia me
enganado em relação a ela.
-Calma aí Jussara... calma...diz pra mim... quanto tempo ?
-Quanto tempo o que?
-Tu não dá pra ele?
O pulo do gato não se ensina. Jussara pensa um pouco e
fala uma data qualquer de três meses...
-Ele ta de pau duro Jussara sabia... ele tava gostando de
mim...tava curtindo minha bunda...sabe...
Nisso Angélica vai se aproximando de Jussara, que ainda
esta de olhos fixos nela, não treme, é uma puta maravilhosa a Jussara, gosta de
brigas, gosta de gritos e escândalo. Angélica vem se aproximando de Jussara,
festa seguia ao som de Zeca Pagodinho, o cavaco do Tonho ainda brilhava, as
outras pessoas nem sequer percebiam aquilo, todos loucos, bêbados e chapados.
Jussara e Angélica agora estão cara a cara... face a cinco centímetros uma da
outra.
Bela cena...deixaria a coisa acontecer... então como que
noite estranha que já vinha tendo... elas foram se aproximando...aproximando...
aproximando e se beijaram... num beijo apoteótico , afinal milagres acontecem
mesmo? Eu não tava entendendo mais nada. As duas eram foda, não iriam perder
uma para outra, orgulhosas, vão para o desafio e depois, foda-se o destino.
A cena linda... enfiavam a língua molhada, meio se
babando uma na boca da outra. A festa ainda seguiu indiferente, dois vestindo
colocados, quatro tetas se tocando, lábios vermelhos se chupando com devassidão,
duas xoxotas molhadas. Eu estava sobrando ali. Algumas pessoas passavam por ela
e aplaudiam...a festa incendiou, posicionei o copo de whisky tentando vê-las através
do líquido dourado...tremenda cena duas mulheres juntas, cadelas lindas e
poderosas, desafiando os limites. Fabiano o desnecessário, a ponte maldita dos
encontros de sexuais...tudo bem. Só de ver já curti, fiz menção de ir me
afastando lentamente... então a Jussara
me olha...
-Nada disso negão...nada disso... pode ficando ai mesmo,
porque agora tu vai comer as duas...
Angélica sorriu com cara de satisfeita. Angélica queria Jussara
como um macho, eu era apenas um acessório, um vibrador feito de carne. Tudo
bem, podem me usar... me usem , me mijem, me caguem eu estarei ali.
A festa tava bacana...uma certa putaria generalizada
havia começado, homens se beijando, outras meninas ficando, casais fazendo
insinuação de trepada. Duvido mesmo que você conheça essa Pelotas, duvido mesmo.
Duvido que as pessoas imaginem o que acontece, mas becos mais escuros, nas
baixadas mais densas da cidade, talvez seja melhor que não imaginem, boas famílias
envolvidas discretamente, em jogos perigosos de prazer, os nomes de referência,
as vezes não tão referência assim. Foda-se, é a prova viva que estamos vivos.
Sai de mão com as duas, cena do caralho. Fomos para o
motel mais próximo, tentava dar um ar de civilização agora. Chegamos no quarto...luzes
completamente apagadas e o demônio toca a sua musica...nos agarramos os três,
beijo triplo, mãos que passeavam por todos os lugares...roupas caídas rapidamente,
gemidos lindos e suaves de duas putas que agora...se chupavam lentamente.
Jussara ficou por cima de Angélica, Jussara com a buceta na boca de Angélica...
Angélica chupada por Jussara....e u ali hora lambendo uma ora lambendo a outra,
a boca de Jussara é miraculosa, uma espécie de milagre, ela consegue achar o
ponto certinho para chupar e fica ali... sugando, sugando, sugando...e Angélica
descobriu isso agora, Jussara suga o grelo de Angélica...entre uma respiração
forte, e gemidos molhados, elas gemem freneticamente, como uma opera que começa
devagar... eu agora lambia o cu de Jussara que se mexia gostoso...e neste momento peidava de
prazer...nada como o amor, nada como insanidade, nada como o descontrole da
alma... aquilo era lindo, ora beijava a boca de Angelica e depois subia
lentamente ao cu de Jussara, um cu lindo que se abria ao passar da língua,
ficamos naquele 69 por um bom tempo...elas começaram a gozar sem parar...as
mulheres gozam mais e muito melhor que nós.... Angélica molhada agora,
derramando o gozo na boca de Jussara...Jussara a máquina de fuder, não parava,
não parava... até que por fim... ficaram paradas, imóveis uma em cima da outra,
estatuas de Miguel Ângelo, esculpidas para o apocalipse de uma noite sem fim,
como encantamentos demoníacos incendiando horizontes a luz de anjos retorcidos,
roídos, carcomidos, a voz que se cala em uma noite devassa.
Me sentia bem... foi como ter meditado no Himalaia. O que
poderia acontecer agora? Que importa...acho que fazemos um bom trio...resta
saber quando o efeito das bebidas passarem o que vai acontecer? Arrependimento?
Merda, arrependimento é para os fracos, quem se arrepende é porque não pensou
bem, não mediu as consequências. Não tenho arrependimentos.
Aquele silencio ficou em nós...elas se desencaixaram, e
adormeceram um pouco, fazendo carinhos em mim e nelas. Éramos os três porquinhos
sem lobo mau.
Uma hora talvez duas, não sei, escorreu, adormecemos
assim.
Quando acordamos, não haviam falas, fomos nos vestindo em
silencio, olho para a cara de ambas...não se encaravam, não sorriam.
Arrependimento? Impossível, gozaram feito umas loucas agora isso...
-Qual é meninas? Que ta pegando?
Jussara me olha:
-Fabiano nada a dizer...ta tudo ótimo,a gozada preenche
as falas...
-É Fabiano, maravilhoso – diz Angélica...
-Ok meninas...então tudo bem... acho que deveríamos repetir
isso, outro dia...outro momento...elas sorriem.
Entramos todos no Fudet, eu pago o motel e agora de volta
ao Pestano, deixar Angélica. Angélica maravilhosa, tive sorte, as vezes tenho. Angélica
volta para festa, não quer ir pra casa. A deixo lá...ela quer entremos, mas não.
Jussara também não quer.
Vou em direção agora ao navegantes, o sol começa a
despontar no horizonte. Detesto chegar de dia em casa. Como qualquer vampiro,
eu saio à noite e gosto de chegar com noite em casa, então vou em direção ao
meu esquife e adormeço.
Chego a casa de Jussara, desço do fudet. Nos beijamos
mais, Jussara é um vulcão, Jussara estupraria até um cavalo reprodutor, aguenta
horas e horas de foda sem parar, a máquina de fuder.
Minha mão sobe por dentro do seu vestido, toco a buceta e
cheiro, esta molhada, gozada, gosto de cheiro e gosto de gozo. Ela sorri pela
primeira vez.
-Fabiano, tu não presta cara... eu não sei porque eu não
te esqueço de vez cara... tu és um merda, filho da puta, acho que sou fraca por
piça...a tua piça cara...
-Porra, isso é melhor que eu te amo...
-Não te amo... tu és uma espécie de doença cara, melhor
tu és um vício, tu és uma droga pior que o crack, cocaína e maconha...
-Tua buceta é maravilhosa Jussara...
-Obrigada, ela é tua sempre, qualquer dia, a hora que tu
quiser, quando tu quiseres Fabiano, essa buceta aqui, é assim porque é pra
ti... tu sabes disso, tu é o dono da minha buceta e de mim...
Jussara é foda, tem muita personalidade. Fiquei de pau
duro com essa declaração, estamos encostados no Kadett, ela ajoelha e tira o
pau pra fora e chupa como uma mestra. Poucas mulheres sabem a arte de chupar um
pau, as vezes usam força demais ou dentes demais, nada disso.
É preciso uma velocidade constante, sem força, sugando da
base do pau até a cabeça...e depois voltando novamente...suavemente. A Jussara
chupa assim. Não demoro muito e gozo na boca dela, ela engole tudo, limpando o
canto da boca com os dedos:
-Agora sim Fabiano, eu te entrego sempre de saco
vazio...esse é o meu pedágio...a porra. Tu és de muitas... eu sei e aceito, mas
a porra é o pagamento, eu te amo, minha buceta te ama, eu vou estar sempre aqui
negro. Vai...come elas todas...todas, e depois volta pra mim com o pau
cheirando ao rabo delas que eu chupo...
Jussara me abraça forte, seu coração bate tranquilo. Eu
estou tranquilo, o sol chegando mais. Nos despedimos, subo no Fudet e
desapareço. Chego em casa, vizinhos saindo pra trabalhar, me cumprimentam, a
minha vizinha do sétimo andar me olha... sorri:
-Noite boa seu Fabiano?
-Yes ohh yes...
Chego no Ap, tudo vazio, minha cama é o paraíso, adormeço
como qualquer filho da puta, como qualquer santo como qualquer um.
Luís Fabiano.
The End
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