Cuzinho
Estávamos naquela
Joguinhos leves e eróticos
Beijos no grelinho... lambidas mais adiante
Boquetes encantados de sessenta e nove
Ela parecia a vontade com cheiros sujos...
Entre o suor, beijos molhados, cheiro de sexo rasgado
Entrega quase total
Em uma madrugada selvagem...
Fomos esmerilhando a chapeleta
Deixando o tsunami do querer
Fuder com a vida
Trepar com a morte...
Desejos devem ser assim...
Feitos de certeza
De limites enterrados
Eu tinha certeza... que agora era o próximo passo
Então ela veio pra cima
Despejando seu suco de prazer
Gozando...
Mijando...
Peidando
Adorando...
Linda como onça no cio
Entendi que tal permissividade
Era o passaporte para um cu que jamais se abriu do
reverso
Creio que todos pensamos
Então acomodei o pau
Na linha divisória...
A fronteira final...
Aquele fiapo de pele que divide a buceta e o cu
Campo elísio de sonhos malditos
Alguns centímetros do cu adorado
E ela pergunta: que tu estas fazendo ai...Fabiano...
-Nada “amor” to só brincando, só fazendo um meladinho...
Nada é tão amoroso assim
Nada é tão digno assim...
Bêbados excitados ansiosos por arrombar o vale proibido
Rasgar o cu
Numa apoteose de merda e sangue incendiando a vida
Então a cabeça entra num susto
Somente a cabecinha...
Ela se torna a soprano da dor...
Uma Maria Callas cantando Ave Maria sem musica
A vida é uma surpresa
Ela me afasta
A cabecinha sai como a rolha de uma champanhe, anunciando
ano novo
A mão dela vai até o próprio cu...
Acariciando devagar as pregas que se foram...
Num gemidinho lindo dizendo:
-ai meu cuzinho...ai meu cuzinho...ai meu cuzinho...
Luís Fabiano
Um comentário:
Tadinha! Caiu, acreditou na mentira mais velha do mundo! "Vai ser só a cabecinha! Amor. Hahahahahaha......
Moizes.
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