Navalhadas Curtas: Controlando a situação
Sou dos extremos, embora não aparente. Isso é bom. Estava
no meu quinto casamento... e já tava naquela de relação desgastada... discutíamos
todos os dias...ela já havia arremessado objetos em mim...caminhávamos
rapidamente para a ruina... é ótimo.
Naquela noite não voltei pra casa. Fiquei uma gostosa
chamada Charlene... era perfeita, tranquila, falava besteiras e naquele momento
da vida ela era a melhor...
Pela manhã volto pra casa...quando chego
-Fabiano... onde tu tava? Que tu estavas fazendo? Com
quem tu estavas?
Porque tu não veio pra casa? Tais fedendo a bebida? É assim
que tu me amas? Isso é amor?
Fiquei mais tonto que estava, tantas perguntas... ela
estava irritada, as vezes isso pode ser o teu aliado. A verdade é um vício terrível:
-Passei a noite com Charlene...
Me preparei para o pior...
-Então é assim?
-É...
Ela estava vermelha feito um pimentão... um vulcão prestes
a entrar em erupção... me sentia filho da puta...mas a verdade as vezes é assim
mesmo, ela não te salva.
-Fabiano vai embora... vai...some daqui...vai ser
melhor...chega, eu não aguento mais.
Chorou como uma condenada...somos seres estranhos, nos
apegamos aquilo que nos faz mal... a falta do mal no toca. Lágrimas de mulher
me fazem mal.
Que merda.
Luís Fabiano.
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