Navalhadas Curtas: Baratas Bêbadas
Madrugada densa avança em minha solidão no Ap. Tudo bem,
talvez até bem demais. Levanto, olho as horas, três e meia da manhã. Vou no
banheiro, mijo com vontade,daquelas mijadas que molham a tampa e as bordas do
sanitário. Gosto de deixar marcas.
Penso em sair pra rua. Mas não...lembro de Gringa, uma
amiga sexual que tenho. Não é louca, é apenas puta e se diz ninfomaníaca. Não
sei se é... talvez seja. A verdade que ela topa fuder sempre...faça chuva, faça
sol, esteja menstruada, amamentando, com o aluguel atrasado, com câncer no útero...ela
topa fuder sempre. Ligo.
A voz sonolenta do outro lado:
-Aloooou... quem é caralho?
-E ai Gringa...beleza... tava dormindo?
-Porra Fabiano...logico né... mas ta de boa fala aí...
-Ta afim de fuder um pouco?
-Pode ser virtual?
-Hã?
-É sexfone...chat sexual... tiro a roupa pra ti na
webcam...que tal? To com preguiça de levantar...etc...
Gringa negando fogo.
-Relaxa Gringa...vai descansar... tu fudeu muito hoje?
-Sim...com duas mulheres e um criolo com uma pica que
reformou o meu cu...
-Entendo...de boa Gringa melhoras ai para o teu...e tem
uma boa noite...
-Boa noite amor...depois eu te compenso muito viu...beijo
na ponta do pau.
Desligo e fico pensando: Puta merda...um criolo que
reformou o cu dela... que poesia.
Deixo pra lá a história de fuder, e vou até a
cozinha. Havia deixado garrafas com restinho de cerveja abertas...muitas delas,
e lá estavam as vagabundas, baratas, baratinhas e baratões ali... bebendo o
resto de cerveja. Gostei.
Fiquei parado olhando pra elas...devia ser umas 17
pelo que contei. Inclusive umas estava trepando também. Eu ia beber algo, mas achei
melhor não perturba-las, ao menos alguém estava trepando.
Luís Fabiano.
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