Fronteiras rasgadas
Viver é desatar nós
E fazer de cada dia um parto...
Em gritos fulminantes de estar vivo
Hoje...
T
Trêmulo e vacilante quase apagado...
Depois... Uma represa que estoura
Para além do preto e do braço... esquerda direita...certo
ou errado...
O cavalo louco aciona
Hoje eu quero trajetória das agonias afiadas
E a loucura se debatendo na camisa de força...
Rugindo... rugindo...
Confraternização do trágico de cada dia...
E lagrimas sorrindo sem fim
As amarras nos cativam
São rompidas no estalo do açoite
A semente do que não importa
Penetrando as flores más
Uma taça de veneno
Borbulhando na travessia de nossos destinos
E tu vais querer a paz agora...
E eu trocarei caricias com o caos...
Tu queres amor
Eu trepar com o ódio de um violador
Queres ser a cigarra...
Eu sou a traça dos livros...
Queres sorrir em um final...
Eu vomitarei na mesa de jantar
Queres o cão e o cisne
Mas eu atacarei com as presas do tigre...
Como gosto que me ataquem...
Uma sórdida indiferença
Teus sonhos se convertem em deserto
A cantiga de ninar que jamais adormece
Quero que mente rompa o espirito
E gritos de devassidão sejam a nona sinfonia do amor possível...
O gigante adormeceu
E da lama das ruas
Rosas sorriram
A mente rompe o outro lado...
Meu devaneio alcança teu querer...
No fecundo deserdado...
Canta comigo... canta...
Dorme comigo...
E deixa que na distancia que mantemos...
Nos encontremos...
Hoje, talvez amanha... e uma vez mais...
Neste segundo.
Luis Fabiano
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