Navalhadas Curtas: Atendentes Robóticas.
Estive em uma loja do calçadão de Pelotas hoje a tarde. E sinceramente creio que
as pessoas estão virando coisas... é coisificação da humanidade. Eu escolhia um
perfume, então:
-Boa tarde senhor, eu posso lhe ser útil?
Fiquei uns segundos em silencio, olhando a atendente... analisando
a possibilidade... Tinha tetas boas.
-Eu to escolhendo um perfume.
-Sim senhor, o senhor tem alguma preferencia? Eu posso
ajuda-lo...
Resposta errada. Ela não podia me ajudar. Ela não iria
cheirar com meu nariz... Mas tá, sorri amarelo pra ela... e ela ficou ali,
firme como um cão de guarda.
-To vendo os aromas mais cítricos...
-Entendo senhor... Então o senhor prefere os cítricos?
-Não... eu gosto dos adocicados, estou vendo os cítricos por
esporte...
A minha paciência se foi, com aquele robô.
-Certo senhor... Então o senhor...
-Eu nada! Por favor, senhora, não diga mais nada ok... Pera
aí... Me diz sim... Onde é o botão que te desliga? Hein?
-Não entendi senhor.
-Deixa pra lá... Vai lá dentro agora... e chama um ser
humano para falar comigo ok...
Ela deu as costas... Que baita bunda tinha aquela robô.
Luís Fabiano.
Ps: O problema de uma mulher robô é a xoxota de ferro.
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