Meio Ele – Meio Ela
Dóris pela manhã
Alexandre a tarde
Nenhum a noite
Ela me liga pela manha, tem angustia na voz:
Não sei o que eu sou – diz
Não se preocupe com isso, viva – eu digo
A tarde ele esta nervoso
A noite não existe
Dóris toca agora seus seios imaginários
Esta despida diante do espelho
E tem desejos que Alexandre não quer
Dóris flor
Dóris medo
Vazio noite
Alexandre tem um olha de garanhão castrado...
A noite invade o dia
Penetrando o luar em Dóris
Dóris canta o que Alexandre chora
A noite, sepulta as dores secretas de ambos
O Desejo...
A tentação...
O tesão...
Teus líquidos em ebulição...
Alexandre noite
Dóris mais tarde...
Manha vazia de fecundidade
É ternura
Silencio... E adeus.
Luís Fabiano.
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