Pétalas de Sangue
Estamos sendo empurrados contra o muro
Sedas de aço, cimento cru...
Quando os problemas
Podam as asas
E o filhote da águia, cai do ninho
Asteroides riscam o céu
Agora o magico tirou um coelho morto da cartola...
E na UTI, um condenado sorriu
É assim que meus
monstros se apaziguam
Destino em preto e branco
Lagrimas prismadas, foram iluminadas
Dor cauterizada...
E o dente do tigre tornou-se uma navalha
Sou o resto que em ti não brilha mais
O segundo de arrependimento depois
A canalhice que não esperas
E o carinho voraz do vampiro em uma madrugada
Triturando, triturando
Degusto o melhor e o teu pior
Como as chamas no deserto, chamando o inimigo
E a alegria fulminante do agora nos invade
Meu carinho mergulha no teu sonho
Beijos que respiram ternura
A beleza despe-se
Em veias da alma
Sangue em flor
Espinho de amor.
Luís Fabiano.
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