O Ânus da Verdade
Ela sorria com a placidez de
sua hemorroida aberta
Estava acostumada ao que
faz fritar...
Sentados na sala
Procurava uma posição para
ficar... eu via televisão
Era certo que não nada
aconteceria naquela noite...
Mas existem pessoas
destemidas
Ou meio insanas...
Ela bebia vodca e eu rum
Estávamos acendendo um
pavio oculto no escuro...
Como uma catapulta de
merda armando-se...
Televisão passando
qualquer coisa desinteressante
E suas pernas de fora, um
chamamento feito dor
Então sorri e disse: ei
Estela... sua boca esta ok?
Ela não pensou duas
vezes... veio mamar a teta inflável
Mas a fome não se satisfaz
assim só...
Disse a ela: Estela...
deixa eu ver o teu rabo?
-Claro amor... não tá
bonito não...
Eu, o bizarro, o medonho,
o sonho convertendo-se em pesadelo instantâneo
A mordaça no pescoço...
Ela baixou a calcinha... e
eu abri um pouco a bunda dela... devagar...
Nunca tinha visto um rabo
assim... parecia uma morcela deformada...
Uma tripa falante,
berrando espaços...
Mas o cheiro era bom...
-Ei Estela, isso aqui tá
bem feio...hein... quase não vejo o teu cu...
-É assim mesmo Fabiano...
é uma crise violenta...
-Sei... terrível hein...
algo que se possa fazer?
-Não...nem toca ai por
favor...dói muito.
Eu ainda estava com o
negocio duro... e tive vontade de enfiar ali...
Então decidimos investir
na xoxota... mas ambos estávamos bêbados demais...
Era uma manobra delicada
para o momento....
Acabou que ambos erramos o
buraco...
E naquela madrugada, um
grito rasgou a noite
Como os apelos da verdade
em um tribunal em chamas.
Luís Fabiano.
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