Um bicho
Eu me vi contra a parede
Quando o jogo conspirava todo contra mim
Fibras emocionais, dardejando estranhezas
Era como estar no fundo da caverna, e um dinossauro a
porta
Isso nos leva a nada perder...
E nada pior que não ter nada a perder...
A realidade torna-se turva
E outro se torna o pior
Dentro e fora de nós...
Não tive duvidas de nada...
A certeza dos fanáticos...
Uma coragem vinda da insanidade
Uma força vinda da brutalidade
Uma perversidade resgatada do medo
Uma crueldade sorridente...
Nada por vezes é bem entendido assim...
A aranha, não é má...
Nem tão pouco a cascavel...
O escorpião é simpático...
Eles se defendem como podem
Como você e eu...
Quando as sombras do arco-íris descem
Num palco apagado...
Um pastor solitário pregando para o vento...
A beira do abismo
Brigamos como uma fatalidade sem harmonia
Ela tinha seus motivos e eu também...
Sempre será assim... Não me sinto errado
E nem ela...
Eu sempre me pergunto, se existirá o errado.
Quando as emoções dançam entre nós?
Não sei viver de outro jeito...
Sou o melhor e o pior gole
Você a doença e a cura
E vez por outra em meio a tempestade
Conseguimos observar as estrelas
Serenas no horizonte.
Luís Fabiano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário