Indiferença passional de uma lesão
É quase sempre a mesma coisa
Uma previsão do tempo com dia aberto
O tédio mortal aguardando
Chego lá, e ela aguarda passiva demais
O anzol e o peixe
Facinha como sempre
Sem luta, tapas ou um pouco de sangue
Nada...
Mesmo as preliminares são fracas
Então começamos os arretos
Numa espécie de foda com roupas
Meu pau é uma piroca de anjo maldito
Duro esfregando por sobre a a calcinha molhada
Ela não geme
Não grita
Não faz nada
Detesto mulheres apáticas
Como peixes de merda em um aquário
Aquelas que não tocam a quinta sinfonia quando estão gozando
Faço o meu jogo direitinho, beijos, chupadas e
esfregadas...
Ela apenas respira forte... Mas isso pra mim não é nada
Rasgo-lhe a roupa
Dou um tapa no rosto...
Dou outro mais forte...
Ela chora muda... Mas lagrimas ainda pouco dizem
Sei que ela não esta assustada...
Minha ereção me leva a raiva
Mergulho minha boca em sua xoxota molhada
Lambendo lentamente... do cu ao grelo
Um oásis pegando fogo em uma noite sem fim
Ela ainda respira... E respira... E só...
A chupo por dezessete minutos sem parar...
Não sei se gozou... Ela esta quieta...
Não faz nada... Eu fiz tudo sozinho...
A puta... É quase tão apática como um cadáver...
Terrível não saber se uma mulher gozou ou não...
Eu sempre sei... Mas no caso dela é um mistério...
Decido dar uma agitada nas coisas
Que até aqui... Não teve graça alguma
Vou até a cozinha e pego uma faca das grandes
Começo a gritar pelo apartamento, com a faca próximo ao
seu coração
Um lobo chamando a matilha feroz, o leão atacando na
escuridão, a serpente enrodilhando a vitima:
-Fala... Vamos... Fala... diz alguma coisa puta...diz... Te
mija ou te caga... mas faz algo...
Ela apenas chorava, nem sequer implorava pela vida
Uma fraca piedosa ardendo num inferno de indiferença
Cansei daquela merda
Joguei a faca no chão... e fui embora
Tapas e um pouco de sangue não são nada...
Foda mesmo é quando não há alma.
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