Navalhadas Curtas:A Crente
Tenho nada com a crença de cada um. Realmente não me
importo, ame a Jeová, Allah, Buda, Oxossi ou Jesus. Tudo certo, quando estamos
com o cu na mão... vale tudo brother.
Eu bebia meu rum, sem camisa, tranquilão e tocaram na
porta. Abri era uma crente.
-Bom dia... O senhor teria um minuto para ouvir a palavra
do Senhor?
Normalmente digo não, mas olhei bem pra ela. Porra,
peitos grandes e bem fechados na camisa justa, uma saia pelo joelho mostrando
coxas grossas, cabelos bem arrumados, e pude perceber uns pelos nas pernas, creio
que o senhor foi generoso comigo.
-Claro, pode falar ai de boa...
Ela estava séria, mas percebeu meu olhar cobiçando
aquelas tetas. Ela leu um pedaço da bíblia compenetrada demais. Mas havia algo
estranho, um cheiro talvez, algo instintivo, algo que deixava-se escapar por
debaixo de toda aquela fé...
Quando terminou eu:
-Amem... me diz, tu sempre foi religiosa? Nunca pecou na
vida?
-Eu era pecadora sim, agora não sou mais...estou salva.
-Nunca mais vai ser?
Houve um silencio, notei que ela titubeou para responder.
Segui firme:
-Deus é bom, e se ele não quisesse o pecado, ele
eliminaria todos eles. Tu és tão linda assim ...com essa camisa justa... uma
mulher muito bonita...
Ela mordeu o lábio...sim, havia uma mulher por debaixo
daquela armadura. Ou eu simplesmente eu seja o diabo. Acaricei meu pau por cima
da bermuda, ela sorriu bem leve como uma safada.
Se despediu, e foi andando até o próximo apartamento. Mas
antes deu uma olhadinha pra trás... eu ainda estava ali e a minha porta estava
aberta...
Luís Fabiano.
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