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sexta-feira, novembro 16, 2012




Navalhadas Curtas:A Crente

Tenho nada com a crença de cada um. Realmente não me importo, ame a Jeová, Allah, Buda, Oxossi ou Jesus. Tudo certo, quando estamos com o cu na mão... vale tudo brother.
Eu bebia meu rum, sem camisa, tranquilão e tocaram na porta. Abri era uma crente.

-Bom dia... O senhor teria um minuto para ouvir a palavra do Senhor?

Normalmente digo não, mas olhei bem pra ela. Porra, peitos grandes e bem fechados na camisa justa, uma saia pelo joelho mostrando coxas grossas, cabelos bem arrumados, e pude perceber uns pelos nas pernas, creio que o senhor foi generoso comigo.

-Claro, pode falar ai de boa...

Ela estava séria, mas percebeu meu olhar cobiçando aquelas tetas. Ela leu um pedaço da bíblia compenetrada demais. Mas havia algo estranho, um cheiro talvez, algo instintivo, algo que deixava-se escapar por debaixo de toda aquela fé...
Quando terminou eu:

-Amem... me diz, tu sempre foi religiosa? Nunca pecou na vida?
-Eu era pecadora sim, agora não sou mais...estou salva.
-Nunca mais vai ser?

Houve um silencio, notei que ela titubeou para responder. Segui firme:

-Deus é bom, e se ele não quisesse o pecado, ele eliminaria todos eles. Tu és tão linda assim ...com essa camisa justa... uma mulher muito bonita...

Ela mordeu o lábio...sim, havia uma mulher por debaixo daquela armadura. Ou eu simplesmente eu seja o diabo. Acaricei meu pau por cima da bermuda, ela sorriu bem leve como uma safada.
Se despediu, e foi andando até o próximo apartamento. Mas antes deu uma olhadinha pra trás... eu ainda estava ali e a minha porta estava aberta...

Luís Fabiano.


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