Navalhadas Curtas: Habilidade oral, porem nem tanto...
Gosto de Sandrinha. Gosto do esforço que o ser humano faz
para ser algo melhor. Ela faz este esforço, com quase tudo na vida. Mas nem
tudo é esforço, tudo tem seu outro lado. Sandrinha se engasga com muita
facilidade. Ela faz tudo na cama, porem o boquete é um drama existencial, maior
que o câncer.
Eu havia bebido o suficiente, e o mundo se tornava um
lugar melhor, havia me esquecido deste detalhe operacional.
-Vem Sandrinha... Chega mais perto aí - eu disse
-Ãhan – ele fez sorrindo.
Começamos com caricias sutis para ir esquentando, e entre
um gole de cerveja e outro, nos tocamos, beijamos e passamos mãos suaves e
nervosas.
Então como uma presa numa rua sem saída, tirei o bicho pra
fora, e ela caiu sugando... Seria uma delicia porem, ela começa e emitir aquele
som do engasgo seguido de tosse, mas o mantem na boca firme, como se fosse uma
cebola rocha.
Engasga-se mais e mais... Quase asfixiando, grunhidos da
falta de ar enchiam o ar. E como uma demência dos malditos... Aquilo me excita
mais, a gasolina para um incendiário. Vou empurrando sua cabeça com força
contra mim...
Aqueles cabelos emaranhados balançando em desespero... A espera
do ponto mais alto, o Everest do desespero, o cuspe seboso do diabo.
Ela queria um alivio, e eu também... Ambos conseguimos,
porem Sandrinha teve um refluxo forte... E naquela noite sem estrelas com a
inspiração de um enforcado, minha porra misturava-se ao vomito dela. Foi lindo.
Luís Fabiano.
ps: Sandrinha me disse sempre dificuldade com coisas na
boca desde sempre. Ela acha que foi por causa das amídalas removidas... Porem
eu e você sabemos que isso nada tem haver... Mas se você encontrar ela por aí...
Concorde com isso, ela vai gostar.
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