Navalhadas Curtas:
Um otário sobre um caixote...
Detesto ir ao
banco. Sou vou em extrema necessidade. Fui ver se minha grana havia entrado. Mas
nada, pura decepção. No meio disso, uma senhora tentou entrar naquela porta giratória
maldita detectora de metais, armas e o caralho.
A velha não
conseguiu. O guarda insistia com ela:
-A senhora tem um
metal ai dentro senhora...por favor, talvez a niqueleira com moedas? Uma carteira
de aço? Quem sabe uma sombrinha? Chaves? Grampos?
Que porra é essa?
Que merda, não se pode entrar no banco nem com moedas mais?
Então ela teve
que abrir a bolsa na frente do guarda. Tinha um monte de merda. Ele ficou
revisando e nada foi encontrado, mas ainda assim ela não podia entrar... Ela
sorria tolamente com toda a paciência do mundo.
Então achei um
pouco de mais. Gritei pra todos ouvirem mesmo:
-Olha aí
pessoal... O guarda ta achando que a senhora aí é uma assaltante perigosa!! Ele
já viu até a bolsa dela... E nada foi achado... agora? Acho que a senhora vai
ter que tirar a roupa, pra ver se ela guarda uma metralhadora Ak47 entre as
pernas...
Aquilo foi que
bastou, o povo se exaltou com ferocidade...
- Ué que isso? Ô
cara, a senhora não é assaltante não?? Te liga aí o boneco... Deixa ela entrar...
no banco... É deixa ela entrar aí... Tu não ta vendo não?? Porque ela não pode
entrar?
Várias vozes se
insurgiram contra o guarda...
A coisa virou uma
pressão. O cara me olhou com cara de poucos amigos, talvez quisesse me matar?
Acho que ele devia fazer esse favor a mim. Mas nada, cara feia é trem fantasma...
E não vai em lugar algum. Fiquei rindo, mostrando o meu deboche mais rasgado...
O povo berrava agora...
Finalmente o cara
não teve opção, senão deixara senhora entrar... Puta merda parecia um filme com
final feliz. Ela entrou ovacionada pelo povo.
Acho que vou
começar a fazer isso por ai...
Luís Fabiano.
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