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quinta-feira, setembro 06, 2012




Navalhadas Curtas: Um otário sobre um caixote...

Detesto ir ao banco. Sou vou em extrema necessidade. Fui ver se minha grana havia entrado. Mas nada, pura decepção. No meio disso, uma senhora tentou entrar naquela porta giratória maldita detectora de metais, armas e o caralho.

A velha não conseguiu. O guarda insistia com ela:

-A senhora tem um metal ai dentro senhora...por favor,  talvez a niqueleira com moedas? Uma carteira de aço? Quem sabe uma sombrinha? Chaves? Grampos?
Que porra é essa? Que merda, não se pode entrar no banco nem com moedas mais?

Então ela teve que abrir a bolsa na frente do guarda. Tinha um monte de merda. Ele ficou revisando e nada foi encontrado, mas ainda assim ela não podia entrar... Ela sorria tolamente com toda a paciência do mundo.

Então achei um pouco de mais. Gritei pra todos ouvirem mesmo:
-Olha aí pessoal... O guarda ta achando que a senhora aí é uma assaltante perigosa!! Ele já viu até a bolsa dela... E nada foi achado... agora? Acho que a senhora vai ter que tirar a roupa, pra ver se ela guarda uma metralhadora Ak47 entre as pernas...

Aquilo foi que bastou, o povo se exaltou com ferocidade...

- Ué que isso? Ô cara, a senhora não é assaltante não?? Te liga aí o boneco... Deixa ela entrar... no banco... É deixa ela entrar aí... Tu não ta vendo não?? Porque ela não pode entrar?
Várias vozes se insurgiram contra o guarda...

A coisa virou uma pressão. O cara me olhou com cara de poucos amigos, talvez quisesse me matar? Acho que ele devia fazer esse favor a mim. Mas nada, cara feia é trem fantasma... E não vai em lugar algum. Fiquei rindo, mostrando o meu deboche mais rasgado... O povo berrava agora...

Finalmente o cara não teve opção, senão deixara senhora entrar... Puta merda parecia um filme com final feliz. Ela entrou ovacionada pelo povo.
Acho que vou começar a fazer isso por ai...

Luís Fabiano.


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