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sábado, agosto 11, 2012




Tão longe... e tão perto...


Hoje ele não estava lá...
Ao menos não vi...
Ontem sim...
Como um poço carinhoso de minhas lembranças serenas
Uma mão se estende ao alto... Galho ao vento
Num abano a tudo
Numa saudade que fica

Porem tudo é meio assim... sempre
A estrada nos conduz como mãe, pai e a natureza
E dos primeiros passos vacilantes
Alçamos voos mais altos
Capturando uma felicidade que esta ali... Clique do destino
E ela sempre esta ali... Felicidade
Muito embora nossos olhos não tenham tempo para percebê-la

E dos agrados mágicos que ele fez...
Capazes de arrancar sorrisos puros
Embebidos de uma simplicidade inocente
E o que fica, é o que carregamos por dentro
Riqueza sem moeda
Olhos que brilham cintilantes
E o terno carinho teu

Depois... vem tempo... Vai o tempo
Tentei me fazer um também...
Mas a natureza também achou que não
E fui o postiço, emulando a verdade fiel
Dando de meu carinho... Minha atenção, de mim
Tentando ser pai

Mas não é assim
Alcei o voo, mas minhas asas não funcionaram...
E no inquieto coração enclausurado, de tanta liberdade
Sorri o sorriso dos que entendem
Escavando a paz naquilo que tenho, que sou...

Não choro as ausências ou tão pouco saudade
Apenas sei...
Mas creio que hoje e sempre...
Minha mão ainda estará distendida a ti...
Onde quer que estejas amigo...

Pai

Luís Fabiano.


Um comentário:

Anônimo disse...

Maravilhoso!!!

Adri