Navalhadas Curtas: Dia dos Namorados...
O dia era de uma beleza atômica ou anatômica. A música dos desejos inflando emoções... emoções inflando ereções... e em meio a isso, o amor, uma bola de ping-pong.
Não sou apático, apenas vejo sem fantasias, o que a nudez esconde.
Flávia estava excessivamente simpática aquele dia. Não gosto de nada excessivo. Gosto das tetas dela, excessivas... grandes...bicudas.
Então falou no auge do entusiasmo plástico:
-Fabiano... é dia dos namorados, podes pedir o que tu quiseres... hein... te dou...
-Como é?
-Isso mesmo... podes pedir qualquer coisa...
Sorri como um satã louco no cio.
-Flavinha... Flavinha... não diz coisas que podem ser a beleza de um desastre.
-Para com isso... não faz onda cara, diz o que tu quer...
-Tudo bem. Eu quero a Roberta tua amiguinha, de presente numa lingerie linda, a enrola, e traz pra mim... é isso...
-Hã?
-Isso aí, me traz uma mulher de presente...
Houve um silencio hipnótico... bater das asas de um dragão, uma jiboia sorvendo a descuidada vitima.
Por fim ela sorriu amarelo.
-Tudo bem amor... tu mereces mesmo, vou trazê-la pra ti...
Luís Fabiano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário