Navalhadas Curtas: Fracos e Fedorentos
Manhã de sábado. Sentei no trono para santificar a louça, com poemas e merda, tenho nas mãos, o bom e velho Bukowski. Enquanto no apartamento do lado, dois caras tentavam convencer uma mulher de voz bêbada, que haviam carregado pra casa:
-Vamos fazer uma suruba, Marina? Vamos...”nóis” três...vamos...tamos afim...
-Não, não e não, não vou dormir com ninguém – disse a mulher mijando no banheiro.
-Mas por quê? Tá tu tens que escolher um de nós pra...
-Me deixa mijar em paz... não me toca não...to cansada...sai de perto...
Peidei com vontade.
Bukowski falava de sentimento e de perdas de tempo. Aqueles novatos não conseguiam comer uma mulher bêbada. Fracassados. Tive vontade de subir no vaso, e lhes dar uns conselhos brutais... enquanto ela mijava, deveriam acariciar a xoxota no ato, quentinho e gostoso... mas possivelmente teriam nojinho disso.
Terminei de cagar, e eles não havia evoluído. Ela estava no poder, a xoxota no comando, sei que eles não comerão a vadia nem hoje, nem amanha e nem nunca. Fracos.
Luís Fabiano.
Um comentário:
É como dissemos.
Suruba não se anuncia, já se entra pelado na sala.
Um abraço.
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