Navalhadas Curtas: Eu contra meu rabo
Existem brigas silenciosas, que passam despercebidos quando tudo da certo. Vejam meu caso por exemplo, eu detesto pegar o elevador cheio. Alias não gosto de nada cheio, nem de lugares cheios.
E por fatalidade, quando entrei no elevador muitos entraram comigo. Senhores, senhoras, crianças e ficamos acomodados como sardinhas prontas para consumo. Porem dentro de mim algo se mexia.
A buchada começava a fazer uma sinfonia, roncava, dando anúncios que existia uma catástrofe eminente. Eu teria que esperar até o quinto andar. Acho que gostaria de soltar ali mesmo, mas e se fosse algo mais grosso? Já me caguei uma vez, bem não é a melhor experiência e não foi d público.
Concentrei toda a minha força, para apertar o rabo o máximo que pudesse, pensei: maldição, maldição do meu rabo tu vai sair não!!
Quando cheguei ao meu andar, desci do elevador, pare na porta do AP, me aliviei num suspiro cuzal muito alto, barulho era algo ecoando nos corredores, quando olho pra escada duas senhoras estava subindo, e me olhavam algo escandalizadas...putz...
Luís Fabiano.
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