Calcinha da Vizinha.
Houve uma época que morei para fora. Longe da cidade e seu interminável barulho. Me fez bem, mas nenhum prazer é absoluto. Mal ele acaba, e começa o calvário. O desejo de repetir a dose, o gole, o beijo, a carreira, a trepada, de novo e outra vez sempre...
Quando não repete-se, pode ser o inicio dos problemas. As pessoas não sabem deixar silencioso, o que deve silenciar. Não sou e nunca fui um tipo sociável. Daqueles caras bacanas, que gostam de todas as pessoas, que são gentis, que sorriem fácil para tudo e todos. Não é meu estilo. Porem eventualmente, me comporto como um fantoche de mim mesmo. As pessoas não interessadas em verdades profundas. Elas querem sorrisos, diversão e coisas fáceis. Ninguém escolhe o caminho íngreme e estreito. A não ser que vá lucrar algo com isso. Se tiver que carregar o diabo nas próprias costas...bom, as pessoas fazem, se o pagamento for bom.
Infelizmente tínhamos vizinhos “bons” demais. Aquela boa gente que tá sempre querendo falar contigo. Dizer algo e cumprimentar sorridentemente. Na época, minha esposa gostava de receber gente em casa. Eu não. A casa, tinha dias que parecia um comício, de tanta pessoas. Eu chegava do trabalho, sorria daqui e dali. Ninguém notava meu desprazer. Tudo que queria, era sentar-me, comer algo, beber algo e descansar. Talvez transar com ela mais tarde.
Porem nem tudo estava tão perdido. Uma de nossas vizinhas, vinha com o marido sempre a noite. Fazíamos churrascos, bebíamos cerveja e todos riam felizes. Felizes demais para ser sincero. Um dia porem, notei que Márcia estava alta. Vejam só como as coisas são. O diabo esta sempre rondando. Então notei que ao cruzar as pernas ela levantava demais e deixava a mostra a calcinha. E pude ver que as pernas eram boas também.
Todos achavam graça de qualquer besteira. Tudo era divertido. Eu comecei a achar graça também. Principalmente porque os pelos pubianos saiam pelo lado calcinha. Passei a olhar a nossa amiga, esposa do meu vizinho com outros olhos mais ferozes. E graças á bebida tudo ficava em brancas nuvens.
Minha esposa não notou absolutamente nada .Via apenas que a amiga exaltava-se demais, mostrando a calcinha, mas tudo era riso. Ela não conhece homens. Embora dissesse que tinha muita experiência. Mesmo cansado, passei a estimular aquelas reuniões com a vizinha. Churrascos e cerveja. Naquele dia, elas sentaram lado a lado. E o lado mais filho da puta acordou pela enésima vez. A vizinha mais jovem, cabelos sedosos, coxas lisas, olhos de um castanho mel. E minha esposa, mais alta, cabelos meio quebradiços, as pernas não eram tudo isso, os seios levemente caídos. E eu conhecia todos os buracos.
Pensei comigo: se fosse uma corrida de formula um, minha esposa não passaria de fusca. A vizinha era uma Ferrari. Ual.
Márcia bebeu demais novamente, e começa a erguer as pernas. Hoje a calcinha era branca. Começa a falar do casamento, a falar demais e todas as coisas. O marido dizia que eram bobagens dela, as reclamações.
Mas a bebida torna as pessoas mais interessantes. Mais sinceras e dispostas a fazerem o pensam. Fiz questão que Marcia notasse meu olhar. Minha esposa notou também. Ficou brava, porem não muito. Mesmo assim, quando fomos a cozinha, ela disparou:
-Até quando vais ficar olhando pra pernas da Márcia?
-Não pergunte algo que você não quer saber a resposta.
-Para de olhar pra ela... se não...
-Se não o que? Que tu vais fazer ? Se eu olhar para os peitos da Monalisa no Louvre, tu me chamaria de cultural, inteligente. Se olho pra coxas gostosas da Marcia eu sou o que ?
-Um cretino, sem duvida...estas avisado.
-É, e tu também.
Não lido bem com ameaças. Prefiro porradas frontais e diretas. Mas ela sempre ameaçava. Gostava de fazer isso. Eu preferia ignora-la. Além do mais Márcia, bêbada era a mulher ideal. Nada de amor. Ela era uma inspiração inocente, de um corpo bom talvez para uma trepada. E nada mais. Sem amor. Amor não tem nada haver com o negócio. As pessoas confundem muito as coisas. Ela apenas facilitava tudo. O marido não dava atenção aquelas bobagens. Talvez no fundo quisesse que algo acontecesse? Nunca se sabe o que passa na mente das pessoas. Mas na minha eu sabia muito bem o que se passava.
Luís Fabiano.
Houve uma época que morei para fora. Longe da cidade e seu interminável barulho. Me fez bem, mas nenhum prazer é absoluto. Mal ele acaba, e começa o calvário. O desejo de repetir a dose, o gole, o beijo, a carreira, a trepada, de novo e outra vez sempre...
Quando não repete-se, pode ser o inicio dos problemas. As pessoas não sabem deixar silencioso, o que deve silenciar. Não sou e nunca fui um tipo sociável. Daqueles caras bacanas, que gostam de todas as pessoas, que são gentis, que sorriem fácil para tudo e todos. Não é meu estilo. Porem eventualmente, me comporto como um fantoche de mim mesmo. As pessoas não interessadas em verdades profundas. Elas querem sorrisos, diversão e coisas fáceis. Ninguém escolhe o caminho íngreme e estreito. A não ser que vá lucrar algo com isso. Se tiver que carregar o diabo nas próprias costas...bom, as pessoas fazem, se o pagamento for bom.
Infelizmente tínhamos vizinhos “bons” demais. Aquela boa gente que tá sempre querendo falar contigo. Dizer algo e cumprimentar sorridentemente. Na época, minha esposa gostava de receber gente em casa. Eu não. A casa, tinha dias que parecia um comício, de tanta pessoas. Eu chegava do trabalho, sorria daqui e dali. Ninguém notava meu desprazer. Tudo que queria, era sentar-me, comer algo, beber algo e descansar. Talvez transar com ela mais tarde.
Porem nem tudo estava tão perdido. Uma de nossas vizinhas, vinha com o marido sempre a noite. Fazíamos churrascos, bebíamos cerveja e todos riam felizes. Felizes demais para ser sincero. Um dia porem, notei que Márcia estava alta. Vejam só como as coisas são. O diabo esta sempre rondando. Então notei que ao cruzar as pernas ela levantava demais e deixava a mostra a calcinha. E pude ver que as pernas eram boas também.
Todos achavam graça de qualquer besteira. Tudo era divertido. Eu comecei a achar graça também. Principalmente porque os pelos pubianos saiam pelo lado calcinha. Passei a olhar a nossa amiga, esposa do meu vizinho com outros olhos mais ferozes. E graças á bebida tudo ficava em brancas nuvens.
Minha esposa não notou absolutamente nada .Via apenas que a amiga exaltava-se demais, mostrando a calcinha, mas tudo era riso. Ela não conhece homens. Embora dissesse que tinha muita experiência. Mesmo cansado, passei a estimular aquelas reuniões com a vizinha. Churrascos e cerveja. Naquele dia, elas sentaram lado a lado. E o lado mais filho da puta acordou pela enésima vez. A vizinha mais jovem, cabelos sedosos, coxas lisas, olhos de um castanho mel. E minha esposa, mais alta, cabelos meio quebradiços, as pernas não eram tudo isso, os seios levemente caídos. E eu conhecia todos os buracos.
Pensei comigo: se fosse uma corrida de formula um, minha esposa não passaria de fusca. A vizinha era uma Ferrari. Ual.
Márcia bebeu demais novamente, e começa a erguer as pernas. Hoje a calcinha era branca. Começa a falar do casamento, a falar demais e todas as coisas. O marido dizia que eram bobagens dela, as reclamações.
Mas a bebida torna as pessoas mais interessantes. Mais sinceras e dispostas a fazerem o pensam. Fiz questão que Marcia notasse meu olhar. Minha esposa notou também. Ficou brava, porem não muito. Mesmo assim, quando fomos a cozinha, ela disparou:
-Até quando vais ficar olhando pra pernas da Márcia?
-Não pergunte algo que você não quer saber a resposta.
-Para de olhar pra ela... se não...
-Se não o que? Que tu vais fazer ? Se eu olhar para os peitos da Monalisa no Louvre, tu me chamaria de cultural, inteligente. Se olho pra coxas gostosas da Marcia eu sou o que ?
-Um cretino, sem duvida...estas avisado.
-É, e tu também.
Não lido bem com ameaças. Prefiro porradas frontais e diretas. Mas ela sempre ameaçava. Gostava de fazer isso. Eu preferia ignora-la. Além do mais Márcia, bêbada era a mulher ideal. Nada de amor. Ela era uma inspiração inocente, de um corpo bom talvez para uma trepada. E nada mais. Sem amor. Amor não tem nada haver com o negócio. As pessoas confundem muito as coisas. Ela apenas facilitava tudo. O marido não dava atenção aquelas bobagens. Talvez no fundo quisesse que algo acontecesse? Nunca se sabe o que passa na mente das pessoas. Mas na minha eu sabia muito bem o que se passava.
Luís Fabiano.
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