Sede
Tenho sede
Uma sede insaciável de ti.
Hora de um animal brutal.
Quero sorver-te inteira,
Teu sangue,
teu suco,
teu gozo.
Lamber teu suor acre.
Te banhar de mim,
prazer,
ferocidade e amor.
Doutras vezes sou manso,
Minha sede quer a tua leveza,
Afagar,
Teus pensamentos,
beijar suavemente
Os sentimentos.
Reclinar minha cabeça no teu regaço,
E ficar em paz, um pouco.
Minha sede é assim,
Atroz e suave.
Fera e mansuetude.
És para mim o riacho,
Que aplaca a sede,
encanta pelo olhar.
És corpo onde mato desejos,
E alma onde comungo em silencio.
Minha prece e pecado.
És poço onde mato minhas sedes todas.
Que só não mata
A sede de ti.
Luís Fabiano.
Tenho sede
Uma sede insaciável de ti.
Hora de um animal brutal.
Quero sorver-te inteira,
Teu sangue,
teu suco,
teu gozo.
Lamber teu suor acre.
Te banhar de mim,
prazer,
ferocidade e amor.
Doutras vezes sou manso,
Minha sede quer a tua leveza,
Afagar,
Teus pensamentos,
beijar suavemente
Os sentimentos.
Reclinar minha cabeça no teu regaço,
E ficar em paz, um pouco.
Minha sede é assim,
Atroz e suave.
Fera e mansuetude.
És para mim o riacho,
Que aplaca a sede,
encanta pelo olhar.
És corpo onde mato desejos,
E alma onde comungo em silencio.
Minha prece e pecado.
És poço onde mato minhas sedes todas.
Que só não mata
A sede de ti.
Luís Fabiano.
3 comentários:
Amei. A prova que és uma verdadeira montanha russa.Isso pode ser bom, as vezes...
q baboseira.................
Parece que Milton Nascimento foi tua fonte de "inspiração"
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