Uma ponte entre luzes e sombras...
Houve um tempo que quis ser uma ponte segura sobre mar bravio...
Quando vi fragilidade em ti apesar de tua força, fraquejavas como guerreiro fadigado de lutas..
Quis ser couraça para proteger-te das intempéries da existência, quis ser o que não se pode ser, ocupar espaços que não podem ser ocupados...
Eram contrapontos...de um lado minha solida convicção e de outro tua pendular duvida...
Sentia em mim tua dor e queria de alguma forma arrancar com as próprias mãos tua agonia...
Mas isso não é possível.
Com os passar dos dias aprendi entre sorrisos doces e farpas agudas que nada posso ser a ti, nem uma ponte solida entre tempestades, nem luz em meio do caminho...
Posso ser apenas um desejar ardente, um almejar doce sem inicio ou fim, apenas querendo teu bem livre, como livre são os pássaros que ganham espaços, não posso dar teus passos e tão pouco arrancar-te da sombra vez em quando nos acolhe, não posso e não devo...
Mas na voz que cala e silencia, entoaremos cânticos, e entrelaçados como orquídeas raras volveremos nossas faces ao sol e a luz, e entenderás que mesmo distante estive perto...que presente mesmo que ausente, como emoções nobres que jamais se quedam , jamais se perdem, jamais se tocam...um verte a alma do outro...
Desde então não mais quis ser uma ponte...
Quis apenas ser um vento, que por onde quer que andes soprarei, hora com doçura e hora com vigor, pois o que é nobre no espírito não é conquistado tão somente pelos prazeres, mas pelas asperezas do caminho, pelas pedras que conhecem os segredos da estrada,sabes ouvi-las?Não respondas a mim...
Agora sou um ponte feita de vontades e beleza...sem vigas rígidas ou sólidas estruturas..um ponte feita de idéias emoções.
Paz e luz em teu caminho sempre;
Luis Fabiano.
Houve um tempo que quis ser uma ponte segura sobre mar bravio...
Quando vi fragilidade em ti apesar de tua força, fraquejavas como guerreiro fadigado de lutas..
Quis ser couraça para proteger-te das intempéries da existência, quis ser o que não se pode ser, ocupar espaços que não podem ser ocupados...
Eram contrapontos...de um lado minha solida convicção e de outro tua pendular duvida...
Sentia em mim tua dor e queria de alguma forma arrancar com as próprias mãos tua agonia...
Mas isso não é possível.
Com os passar dos dias aprendi entre sorrisos doces e farpas agudas que nada posso ser a ti, nem uma ponte solida entre tempestades, nem luz em meio do caminho...
Posso ser apenas um desejar ardente, um almejar doce sem inicio ou fim, apenas querendo teu bem livre, como livre são os pássaros que ganham espaços, não posso dar teus passos e tão pouco arrancar-te da sombra vez em quando nos acolhe, não posso e não devo...
Mas na voz que cala e silencia, entoaremos cânticos, e entrelaçados como orquídeas raras volveremos nossas faces ao sol e a luz, e entenderás que mesmo distante estive perto...que presente mesmo que ausente, como emoções nobres que jamais se quedam , jamais se perdem, jamais se tocam...um verte a alma do outro...
Desde então não mais quis ser uma ponte...
Quis apenas ser um vento, que por onde quer que andes soprarei, hora com doçura e hora com vigor, pois o que é nobre no espírito não é conquistado tão somente pelos prazeres, mas pelas asperezas do caminho, pelas pedras que conhecem os segredos da estrada,sabes ouvi-las?Não respondas a mim...
Agora sou um ponte feita de vontades e beleza...sem vigas rígidas ou sólidas estruturas..um ponte feita de idéias emoções.
Paz e luz em teu caminho sempre;
Luis Fabiano.
Um comentário:
Muito lindo..........
Me comoveu as lagrimas...me senti personagem.
Beijos
Lo
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