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segunda-feira, setembro 01, 2008



Em terra de bufão,

o palhaço é miserável...

Tudo deveria ser tão simples, mas por razões efêmeras raramente o é, difícil por vezes querer levar a sério algumas coisas,pessoas situações, ainda mais neste período em que a “fé” parece despertar nos corações mais diversos , pelo menos tudo acaba em grande piada para o meu péssimo e bizarro gosto pessoal, meu deboche é do indebochavel, eu o bufão imbecil a apreciar outros tantos imbecis, pode rir, sente-se o espetáculo está para começar!
Era para ser uma tarde tranqüila, de paz e um breve passeio na orla da lagoa, o dia belo com temperatura amena era tudo que queríamos para passear sossegadamente com nossos cães, coisas que se esperam de uma tarde de domingo, porem e tudo na vida tem um porem, surgiram como uma nuvem de gafanhotos, você já viu uma nuvem de gafanhotos antes?Antiga praga egípcia.
Em menos de três minutos a paz do ambiente se foi, dando lugar a uma balburdia de poluição sonora e alarido, pessoas desordenadas, destruindo de forma impiedosa a calmaria de antes (cabe colocar se os cupinchas de políticos agem assim desta forma desordenada, aberrativa e apelante, que se espera dos mandantes eleitos pelo ignóbil povo?) eram carros com som de todos os candidatos, servos enviados com caras sorridentes, na esperança de manter ou conseguir um empreguinho publico, afinal quem não gosta de mamar nas fartas tetas?
Não sou de dar atenção a políticos e seus capangas, não os considero sequer humanos, alias nem queiram saber minha opinião a respeito deles, eles estão ainda em uma escala evolutiva abaixo do homo sapiens. Enfadado eu sugiro que por favor eles façam campanha política para o diabo, numa tentativa frustrada de quem sabe escapar da miséria.Não havia naquelas pessoas e isso era visível, a paixão elemento tão necessário quando se tem grandes ideais, tudo que eu via, sentado tomando uma ótima cerveja eram aspirantes a prostitutas(os), sorridentes e compradas por promessas vis ou simplesmente dinheiro, você já fez suruba? Bem o que vimos lá era uma suruba pois havia a mistura de tudo e todos, todos os partidos, todos os candidatos,todas as bandeiras,todas as flâmulas,todas as musicas, que tédio, eu olhava “aquilo” e tentava ser caridoso pensando no outro lado mais próximo a razão tenta e, pensava: é talvez eles estejam querendo apenas ganhar uns trocados para dar o leitinho das crianças, é coitadas dessas pessoas...é eu bem que tentei mas foi impossível, como diria Diógenes sabiamente,” eles nos roubaram naquela tarde tranqüilo o que eles não podem dar...”
Uma moça veio me estender folhetos do candidato sorridente que nem sequer olhei(alias, notem, todos os candidatos ficam levemente sorridentes, limpos e com uma breve carinha de anjo, na tentativa de inspirar alguma confiança...)eu agradeci educadamente a moça, mas não peguei nenhum folheto, não compactuo com este tipo de coisa que emporcalha a cidade e a praia, talvez eu até pegasse em uma crise de papel higiênico eu usasse uma cara dessas sorridente para limpar minhas partes baixas, o que não deixa de ser divertido afinal do pó ao pó e da...
Não havia outra opção, a solução era bater em retirada lentamente se afastar daquele turbilhão de sons e do séquito ululante prorrompendo impropérios blasfemantes na guisa de nos ”comprar” e no final se dar bem, né malandro?
Para as raras pessoas que sabem analisar com medida os fatos da vida, aquela bagunça ruidosa repleta de algazarra que chama de “campanha eleitoral” é a demonstração exata do que eu você e todos somos para todos os candidatos, somos seus escravos que pagam tributos altos para tudo, e não possuem sequer o direito de passar um bom domingo em paz simplesmente olhando para lagoa,descansando a mente com alguma serenidade.
Tenho muito senso de humor, naquele domingo de sol festivos tive a compreensão exata da intenção de Nero.
Da onde o que posso concluir de forma humilde, que em terra de bufão o palhaço é miserável...
Da onde se pensa que nada sai Dalí mesmo que é que não sai nada.

Paz e luz em teu caminho.
Luis Fabiano.

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