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sexta-feira, agosto 01, 2008

Complacente intimidade...

Um deboche...
Prezado leitor me permitam contar-lhes uma historia curiosa que tem por essência e pano de fundo a mediocridade humana e nos leva a reflexão de valores, uma reflexão esta longe de julgar, de minha parte sei que a natureza humana é mutável e possui justificativas para todas as bizarrices e outras coisas piores, bem, bem-vindo a criatividade humana, e quanto a isso podemos sorrir e proceder ao deboche que é o exorcismo dos inteligentes e sacrifício dos incautos.
O nome dela era Marineti, é claro que o nome não traduzia nenhum orgulho, mas sua mãe o escolheu num daqueles momentos que somente mães ligeiramente perturbadas tem, Marineti nascera muito pequena, abaixo do peso e com baixíssima estatura, mas seus familiares não eram exemplos de jogadores de basquete então de forma que ela arrimo e herança genética da família. No que se segue a sua vida da infância e adolescência nada de incomum, a não ser que não crescia era baixinha mas não anã, era uma imitação de anã com todos os achaques naturais inclusive com a voz de bebe adulto ligeiramente fanha, com todas estas qualidades tão salientes ela era bonita, longos cabelos pretos meio palmo abaixo dos ombros, uma testa estreita com sobrancelhas finas e ligeiramente arqueadas dignas da fada má.
Na adolescência tivera poucos namoricos e algumas amigas tinham algumas desconfianças da sexualidade de nossa heroína, pelo seu jeito e pelo costume de andar sempre de mãos com uma “amiguinha”,é claro, os olhos dos impuros só vem libertinagem em tudo, eu admito que mesmo um gesto inocente em minha mente por tornar-se impuro(afinal algumas coisas andam tão juntas que é impossível separa-lás, o peito que amamenta é o mesmo peito que sugamos...), minha sinceridade é meu sacrifício,mas em minha personalidade não existem sombras que se escondem por omissão, elas se expõe a luz do dia e bailam o bailado dos malucos expondo aquilo que em geral não gostamos de ver e preferimos apenas saber que existe, sem gosto, sem sal.
Marineti tornar-se profissional da unhas, em seu local de trabalho as damas vinham para tornar-se mais “belas”, mais belas para outras damas com todas as justificativas para os iludidos homens, feito de joguinhos escusos cujo a fera sempre é o olhar navalhante.
A vida de Marineti ia feliz, e sempre mas até que um dia, bem um dia sempre chega para cada um de nós, Marineti teve sua primeira relação sexual, diga-se de passagem que começou tarde,e depois que teve a primeira com um namoradinho tolo e infantil, teve outras e outras e notara uma peculiaridade em si, que em primeiro momento era desagradável, uma certa dor inicial ao ato, aquilo era comum para ela e nunca deu muita importância, mas chegado o momento de fazer exames de rotina na sua ginecologista Marineti pediu para que ela digamos “olhasse” mais a fundo por assim dizer, então veio a noticia que iria nortear a sua vida para sempre, a medica olhou para ela com olhar quase romântico e disse: Mari, você tem hímen complacente! Que noticia, ela era eternamente virgem,(virgin again –um produto para este fim...).
A partir daquele dia ela era como se tivesse ganho uma clava de poder, passou dizer com orgulho vaginal suas tão intimas qualidades, enquanto pintava as unhas das clientes dizia com aquela voz de anã paraguaia entre dentes e quase fanha:Meninas, eu tenho hímen complacente, e homens ficam loucos com isso!
Suas clientes mulheres descoladas olhavam para ela e riam de sua fala mas não do conteúdo, Marineti não era uma pessoa, era uma entidade digna de figurar nas bizarras paixões dos adores de dor, e é estranha a vida, no decorrer de sua historia vamos nos dando conta que o hímen complacente de nossa heroína a tornava também complacente, que não obstante ao seu jeito, era uma pessoa boa e simpática,era estranho a maneira como ela se referia a suas partes baixas, quase como um personalidade a parte,o Senhor Hímen!
Espero que ela encontre um autentico violador sua vida, pois para dimensões tão especiais é preciso um dote considerável e monstruoso , me seria de grande alegria ouvir os estertores desesperados nossa heroína, pois afinal existem prazeres que vão além gozar.

Dedicado a todos aqueles idolatram suas partes baixas por sua aparência e manifestação.
Luis Fabiano.

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