Normalidade em rascunho
Não perco tempo com discussões estéreis á vida é curta demais para isso, mas devo confessar que já perdi muito, numa ânsia argumentativa cuja a derrota de ambos é a única vitoriosa, talvez mesmo expor argumentos seja necessário em alguma instancias, mas com toda certeza na convivência mais aproximada discutir é ácido da pior espécie,gostaria de esquecer mas minha memória é quase eterna,lembro de discutir por horas a fio, assuntos ignóbeis sem cor ou graça,picuinhas humanas fragmentos de erros e ignorância, semeadura longa e árida ,cansativa que nos levava a exaustão de forças e a muito pouco crescimento, as vezes depois algum prazer sensório anestesiante que recebia tantos nomes, nem tudo perdido, mas graças a alguma inteligência era possível após recolher destroços cadavéricos, aprimorar com dor algo na personalidade ou simplesmente lamber feridas abertas...nossa que tempo perdido, mas devo dizer que não me arrependo, alias não tenho arrependimentos de nada, o que fiz, o fiz com consciência, condizente e em paz,não tenho drama interno, nem das atrocidades que vociferadas com boca espumante,ou ainda dos carinhos suaves ,longos repletos de serenidade que dei, nada me traz arrependimentos, uma consciência tranqüila repleta de marcas é verdades, a serviço do de anjos ou demônios internos, quem poderá se dizer isento?
Mas comecei falando assim porque sempre existe esta pendenga, do ser ou não ser “normal” o que se faz, ou que se sente do alheio e de si mesmo ,a bem da verdade como ninguém esta acima do bem e do mal fica difícil ter noção exata das normalidade e anormalidades, mas um bom psiquiatra diria que o problema surge quando não se consegue gerenciar ou distinguir uma da outra, tendo por base o referencial, que todos de alguma forma precisamos para que ao menos esteticamente tenha-se um parâmetro e sejamos “normais” e por sua vez felizes para sempre?
O referencial de “fora” dita o padrões o qual você deve pautar a sua vida, um padrão tão equivocado, medroso, limitador, castrador e um traço hereditário de ignorância ancestral que seu próprio questionamento é ignorado, o limite é limitar-se! Vou te dar uma noticia não sei se boa ou não apenas dolorosa verdade, o padrão é letra morta, ele da uma noção primitiva do que mais ou menos se deve fazer e proceder, mas com toda certeza isso só funcionará se você aprender a voar e desejar as colinas mais altas, libertar-se deste cativeiro informal desconfortável e invisível.
O único referencial amigo meu é tua alma, sabes onde ela está?
Quem é esta tal de alma?
Não sabes?
Achas mesmo que a alma é um diáfano ser vagando errante entre nuvens paradisíacas, ou atolado nas caudais eternas e infernais ? Não amigo, não, ledo engano, ela o é tudo que pensas e sentes e vives, tua raiva incontida furiosa, tuas lágrimas desmedidas que tanto derramas, teu riso fácil as vezes feliz as vezes mentiroso,sim mesmo ali tua alma tá, a agonia interminável da dor, ela é teu sangue rútilo e repleto de vida, e excremento daquilo que já não mais faz parte de ti, incomparável amigo meu, és único, maravilhoso e horrendo.
Entre referenciais externos te perdes, e nesta fronteira difusa imaginas iludidamente que o externo pode suprir tuas carências maiores do pensar e do sentir, te abraçar afavelmente dando paz,silencio e tranqüilidade, puxa amigo meu ,essa é uma confusão comum de quem pensa inversamente.
Nosso mundo é mundo das diferenças, embora o padrão insista em dizer o “correto”, mas correto do ser feliz tão individual de cada ente humano, acho mesmo meio apocalíptico, porque esta individuação por vezes fatal cria a maturidade, conseguida a pedaços de alma, que importa a nós abismos entre abismos de contradições, o que fará a felicidade alheia?Podes dizer a receita?
Ainda que seja felicidade que traças roam e a vida consuma naturalmente, mas é a busca de uma alma e a isto é nosso dever e dignidade respeitar, esqueçamos de nós um pouco,brevemente.
Sem poesia amigo meu, por vezes a vida é dura demais que a única maneira inteligente de sobreviver a sofrimento, é não levar a serio demais, não se levar a sério demais, esta eterna jornada de adaptar-se ao deveria ser adulteras o que é.
Aceitas uma abraço de um anormal ?
Fica com meu carinho
Não perco tempo com discussões estéreis á vida é curta demais para isso, mas devo confessar que já perdi muito, numa ânsia argumentativa cuja a derrota de ambos é a única vitoriosa, talvez mesmo expor argumentos seja necessário em alguma instancias, mas com toda certeza na convivência mais aproximada discutir é ácido da pior espécie,gostaria de esquecer mas minha memória é quase eterna,lembro de discutir por horas a fio, assuntos ignóbeis sem cor ou graça,picuinhas humanas fragmentos de erros e ignorância, semeadura longa e árida ,cansativa que nos levava a exaustão de forças e a muito pouco crescimento, as vezes depois algum prazer sensório anestesiante que recebia tantos nomes, nem tudo perdido, mas graças a alguma inteligência era possível após recolher destroços cadavéricos, aprimorar com dor algo na personalidade ou simplesmente lamber feridas abertas...nossa que tempo perdido, mas devo dizer que não me arrependo, alias não tenho arrependimentos de nada, o que fiz, o fiz com consciência, condizente e em paz,não tenho drama interno, nem das atrocidades que vociferadas com boca espumante,ou ainda dos carinhos suaves ,longos repletos de serenidade que dei, nada me traz arrependimentos, uma consciência tranqüila repleta de marcas é verdades, a serviço do de anjos ou demônios internos, quem poderá se dizer isento?
Mas comecei falando assim porque sempre existe esta pendenga, do ser ou não ser “normal” o que se faz, ou que se sente do alheio e de si mesmo ,a bem da verdade como ninguém esta acima do bem e do mal fica difícil ter noção exata das normalidade e anormalidades, mas um bom psiquiatra diria que o problema surge quando não se consegue gerenciar ou distinguir uma da outra, tendo por base o referencial, que todos de alguma forma precisamos para que ao menos esteticamente tenha-se um parâmetro e sejamos “normais” e por sua vez felizes para sempre?
O referencial de “fora” dita o padrões o qual você deve pautar a sua vida, um padrão tão equivocado, medroso, limitador, castrador e um traço hereditário de ignorância ancestral que seu próprio questionamento é ignorado, o limite é limitar-se! Vou te dar uma noticia não sei se boa ou não apenas dolorosa verdade, o padrão é letra morta, ele da uma noção primitiva do que mais ou menos se deve fazer e proceder, mas com toda certeza isso só funcionará se você aprender a voar e desejar as colinas mais altas, libertar-se deste cativeiro informal desconfortável e invisível.
O único referencial amigo meu é tua alma, sabes onde ela está?
Quem é esta tal de alma?
Não sabes?
Achas mesmo que a alma é um diáfano ser vagando errante entre nuvens paradisíacas, ou atolado nas caudais eternas e infernais ? Não amigo, não, ledo engano, ela o é tudo que pensas e sentes e vives, tua raiva incontida furiosa, tuas lágrimas desmedidas que tanto derramas, teu riso fácil as vezes feliz as vezes mentiroso,sim mesmo ali tua alma tá, a agonia interminável da dor, ela é teu sangue rútilo e repleto de vida, e excremento daquilo que já não mais faz parte de ti, incomparável amigo meu, és único, maravilhoso e horrendo.
Entre referenciais externos te perdes, e nesta fronteira difusa imaginas iludidamente que o externo pode suprir tuas carências maiores do pensar e do sentir, te abraçar afavelmente dando paz,silencio e tranqüilidade, puxa amigo meu ,essa é uma confusão comum de quem pensa inversamente.
Nosso mundo é mundo das diferenças, embora o padrão insista em dizer o “correto”, mas correto do ser feliz tão individual de cada ente humano, acho mesmo meio apocalíptico, porque esta individuação por vezes fatal cria a maturidade, conseguida a pedaços de alma, que importa a nós abismos entre abismos de contradições, o que fará a felicidade alheia?Podes dizer a receita?
Ainda que seja felicidade que traças roam e a vida consuma naturalmente, mas é a busca de uma alma e a isto é nosso dever e dignidade respeitar, esqueçamos de nós um pouco,brevemente.
Sem poesia amigo meu, por vezes a vida é dura demais que a única maneira inteligente de sobreviver a sofrimento, é não levar a serio demais, não se levar a sério demais, esta eterna jornada de adaptar-se ao deveria ser adulteras o que é.
Aceitas uma abraço de um anormal ?
Fica com meu carinho
Paz e luz em teu caminho.
Luís Fabiano.
Luís Fabiano.
Um comentário:
Formidável, é bem isso....a vida e curta e ficar apegado a coisas fúteis é burrice, pois o tempo passa mto rápido.
Ser anormal é viver a vida de forma intensa, sem espaço para medos ou frustrações, e principalmente sem arrependimentos....Viver dentro dos padrões, não existe....os padrões geralmente são distorcidos , será que isso é viver.......acredito que não, temos que quebrar as regras de forma inteligente, poucos conseguem, mas não é nada impossível, basta querer...sair da redoma de vidro que por vezes nos cerca...
Meu eterno carinho
Que deus o abençoe, trazendo mta paz e energias positivas
Jô
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